Pastel de confusão com recheio de trocadilho

Pastel de confusão com recheio de trocadilho

Você manda um “boa noite” inocente, pergunta se tão fazendo pastel, e do nada toma um golpe de trocadilho digno de reunião de condomínio. A pessoa vira do nada uma entidade humorística, mistura pastelaria com fábrica de cimento e ainda entrega com a confiança de quem já ganhou cinco troféus “melhor piada do churrasco”.

A conversa começa parecendo normal, mas de repente você se sente em um show do Zorra Total versão WhatsApp. E o mais curioso: mesmo com esse jogo de palavras aleatório, a resposta final é um simples joinha. Porque quando a mente trava diante de tamanha criatividade duvidosa, o polegar pra cima é o único emoji capaz de expressar o famoso “tá bom então”.

No fim das contas, não teve pastel, não teve cimento, mas teve uma obra-prima do humor nonsense que só o brasileiro entende e ainda manda pra frente no grupo da família.

Critica o Fusca, mas anda a pé com autoestima de Ferrari

Critica o Fusca, mas anda a pé com autoestima de Ferrari

Ah, o brasileiro e sua lógica afetiva: não anda de Fusca porque tem “padrão”, mas o padrão mesmo é não ter nem Uber no app. A pessoa exige luxo, conforto e carro automático, mas tá pagando o plano básico da vida amorosa com pontos do cartão de crédito emocional.

Reclamar do carro alheio enquanto depende de carona é o novo “não é você, sou eu” das desculpas modernas. A seletividade tá tão fora da realidade que o GPS até recalcula: “Você realmente sabe pra onde tá indo com essa atitude?”

Prometi o mundo… ela pediu distância

Prometi o mundo… ela pediu distância

Prometer dar tudo é fácil, difícil é quando o “tudo” inclui sumir do mapa. A pessoa jurando amor eterno e a outra só querendo um pouco de paz, tipo Wi-Fi ruim: conecta, mas não carrega nada. Tem gente que confunde romantismo com perseguição, e esquece que às vezes, o maior ato de amor é dar espaço… ou bloqueio.

O cupido deve ter feito esse match com a pontaria de um estagiário sem óculos.

Confundido com Heineken, entregue como Glacial: o amor no Brasil não tem dófé

Confundido com Heineken, entregue como Glacial: o amor no Brasil não tem dófé

Tem gente que não entende a gravidade de ser confundido com uma Heineken e, no primeiro gole, perceber que era uma Glacial com trauma de geladeira. Essa comparação doeu mais do que bloco em aplicativo de delivery em fim de mês. E o pior: a pessoa ainda achou que tava sendo injustiçada. Meu amigo, se a pessoa te descreve como “crackudinha da Glacial”, nem o desbloqueio salva mais.

Relacionamento é igual cooler de pagode: se não olhar direito, você acaba com o que sobrou dos outros e ainda morno. E tem gente que acha que merece uma segunda chance… só se vier numa long neck e com rótulo premiado.

Brincar de médico no Brasil? Só com guia, senha e R$300 no bolso!

Brincar de médico no Brasil? Só com guia, senha e R$300 no bolso!

No Brasil, até a malícia tem fila de espera. Brincar de médico? Só se agendar com antecedência, apresentar RG, CPF, cartão do SUS, comprovante de residência e ainda torcer pra não faltar luz no sistema. E se quiser atendimento imediato, prepara o bolso: o amor virou boleto e o romance, carnê em 12x sem juros.

A vida amorosa por aqui tá tão difícil que até a preliminar entrou no protocolo de triagem. Diagnóstico: falta de verba e excesso de burocracia. Prognóstico: só rindo mesmo!

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