O flerte virou escape room e eu tô preso no nível “oi”

O flerte virou escape room e eu tô preso no nível “oi”

A arte da conquista nas redes sociais já passou por fases tão complexas quanto qualquer jogo de RPG. E, para alguns, dizer “oi” é tipo enfrentar o chefão sem armadura. Tem gente que trava no “olá” como se fosse uma prova do Enem. Outros até tentam desenrolar, mas acabam presos num tutorial infinito de flertes fracassados.

A verdade é que hoje em dia, paquerar no chat virou quase um esporte olímpico: exige preparo emocional, criatividade, paciência e uma pitada de vergonha alheia. E aí, quando a conversa engrena, surgem os desafios… Como por exemplo: “pergunta se eu bebo água”. Pronto. Acabou a estabilidade emocional do guerreiro. O flerte virou jogo de adivinhação com boss nível galhofeiro.

É nesse momento que o brasileiro mostra sua resiliência: mesmo sem saber o que tá rolando, ele responde. Porque desistir por falta de contexto nunca foi opção nesse país. É assim que seguimos: bebendo pouca água, mas mergulhados em interações confusas e absolutamente maravilhosas.

Quando o Uber vira Ubarro: a corrida que terminou antes mesmo de começar!

Quando o Uber vira Ubarro: a corrida que terminou antes mesmo de começar!

Existem situações na vida que nos lembram que o ser humano é um ser frágil, falível… e às vezes, explosivamente surpreendente. Nem sempre é a vida que tira o freio de mão — às vezes é o próprio organismo. E quando isso acontece, não há Citroën, aplicativo ou banco de couro que resista à força devastadora do destino gastrointestinal.

O brasileiro já está acostumado com muita coisa: trânsito, calor, boleto, carnaval fora de época… mas nada prepara o cidadão para aquele momento em que a confiança vira tragédia. É a prova viva de que, às vezes, tentar economizar tempo pode te fazer perder dignidade… e talvez o tapete do carro.

Plataformas de mobilidade deviam ter uma nova categoria: “Emergência Digestiva – motoristas que entendem”. Porque quando a natureza chama, ela não pergunta se você está online ou offline. Ela só vem. E vem com força.

Cantada com ABS: o flerte que começa com quase um tombo e termina com “vem cá que eu te ensino”

Cantada com ABS: o flerte que começa com quase um tombo e termina com "vem cá que eu te ensino"

Existe um tipo muito específico de cantada que só poderia ter sido forjada no Brasil: a que começa com quase um acidente de moto e termina com um elogio disfarçado de conselho de segurança. A pessoa nem caiu de verdade, só deu aquela balançada digna de filme de ação, e já virou personagem principal do flerte com assistência técnica embutida.

O cupido brasileiro não manda setas — manda mensagem privada com risco de traumatismo craniano. E claro, com uma pitada de deboche romântico: “te achei mó gatinha, mas pelo amor de Deus, vai acabar se esborrachando se não aprender direito”. É o famoso “vem cá, mas olha o capacete”. Uma mistura perfeita de flerte, preocupação genuína e crítica construtiva. O pacote completo da paquera raiz.

No fim, o Brasil não é para amadores — e nem os flertes de lá. Aqui, o amor pode até surgir no asfalto, mas sempre com emoção.

O amor tá caro, meu filho… melhor garantir uma pizza quentinha e sem parcelar no cartão!

O amor tá caro, meu filho… melhor garantir uma pizza quentinha e sem parcelar no cartão!

A arte da conquista evoluiu. Antigamente, bastava um “vamos no cinema” e pronto, romance em construção. Hoje, o “sim” vem com orçamento, planilha de custos e link do Pix. O flerte virou quase uma vaquinha virtual: maquiagem, marquinha, babá… tudo item da cesta básica da saída romântica moderna.

O problema é que o boleto do amor está mais salgado que taxa de conveniência em site de show. E aí, no dilema entre viver uma história de amor ou garantir a pizza do combo família com borda recheada, o coração pode até bater mais forte… mas o estômago fala mais alto.

No fim das contas, o date virou luxo. E a pizza? Ah, a pizza continua sendo fiel, quente, acessível e sem Pix envolvido.

Moeda de 25 centavos e o orgulho de ser heptavada: a diva alternativa do nosso bolso!

Moeda de 25 centavos e o orgulho de ser heptavada: a diva alternativa do nosso bolso!

A antiga moeda de 25 centavos era o tipo de personagem que teria um Instagram próprio hoje em dia, com bio dizendo “heptavada com orgulho” e post motivacional dizendo “não preciso me encaixar, eu tenho meus próprios lados”. Enquanto as outras moedas ficavam na mesmice da redondeza, ela aparecia com sete ângulos internos só pra lembrar que padrão é coisa de quem tem medo de brilhar.

Dona moeda não apenas participava da economia brasileira — ela militava discretamente por geometrias alternativas no bolso da calça jeans. Era praticamente a Lady Gaga do real: “born this hepta”. Uma verdadeira pioneira do “aceite-se do jeito que você é”, antes mesmo disso virar trend no TikTok.

Hoje, ela vive aposentada, mas deixou um legado: ser redonda por fora e diferentona por dentro. Um ícone da rebeldia metálica.

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