Fazer arroz: o novo ‘quer namorar comigo?

Fazer arroz: o novo 'quer namorar comigo?

A geração atual reinventou o romance. Esqueça flores, cartas ou serenatas desafinadas: o convite ideal agora é fazer nada junto — com uma pitada de arroz e uma trilha sonora pop de fundo. É o “date Nutella”, onde o prato principal é a vibe, e o arroz… é literalmente arroz.

Essa conversa define o que é estar apaixonado em 2025: uma mistura de preguiça compartilhada, aleatoriedade gourmet e o uso estratégico de emojis de cachorro fofo como forma de selar acordos amorosos. Não existe “ficar à toa” quando se está de conchinha com alguém e uma panela de arroz no fogo. Isso é praticamente um relacionamento sério com tempero.

Gato dormindo em paz… até o cérebro gritar: ELA FOI SEM VOCÊ!

Gato dormindo em paz… até o cérebro gritar: ELA FOI SEM VOCÊ!

Se existe um ser que domina o dom da paranoia seletiva, é o gato. Ele pode ignorar um terremoto, uma panela de pressão estourando ou um vizinho fazendo zumba no volume máximo, mas basta o ser humano levantar da cama e ir até o banheiro sozinho… pronto: alerta vermelho, missão resgate, código felino 7 ativado!

A mente felina é um wi-fi emocional conectado 24h ao cheiro da sua dona. Dormir? Só se ela estiver imóvel, respirando baixo e com 80% do corpo coberto por um cobertor com pelo acumulado. O resto é ameaça.

E o cérebro do gato? Trabalha como roteirista de novela mexicana: inventa drama onde não tem e convence o gato de que ser deixado de fora do banheiro é uma traição digna de vingança felpuda.

Conversa 100% em emojis: o rolê mais fluente do zap

Conversa 100% em emojis: o rolê mais fluente do zap

A língua portuguesa perdeu hoje mais uma batalha para o verdadeiro idioma do brasileiro moderno: o emojinês avançado. Quando dois seres humanos conseguem marcar um rolê inteiro só usando carinhas e cervejinhas, é sinal de que a Torre de Babel caiu direto no grupo do zap.

É um novo nível de comunicação — onde a cerveja tem hora, a casa é ponto de encontro e o aperto de mão sela o contrato mais firme do Brasil: o compromisso de beber sem compromisso. Enquanto filósofos discutem se emojis são linguagem de verdade, tem gente combinando festa, assalto a geladeira e talvez até casamento, tudo sem usar uma vogal.

O brasileiro não precisa de palavras. Ele precisa de emojis, internet funcionando e um amigo que entenda que o “🍻” significa: traga o gelo, porque o resto a gente resolve lá.

Calcinha de 80 reais: a lingerie que custa mais que o date inteiro

Calcinha de 80 reais: a lingerie que custa mais que o date inteiro

Tem gente que diz que o amor é cego, mas na verdade ele só é míope mesmo… porque enxerga o corpo todo, menos o preço da calcinha. Nada grita “romance moderno” como um casal debatendo se um pedaço de renda e umas pérolas valem mais que dois x-saladas com batata e refri. O problema não é o valor da lingerie, é ela durar menos tempo no corpo do que o boleto no Serasa.

R$79,90 por uma calcinha? Essa pérola aí deve ter vindo direto da ostra do Titanic. Mas o mais curioso é que o homem médio brasileiro consegue calcular em segundos que, com esse mesmo valor, ele compra quatro cervejas, um espetinho e ainda sobra troco pro Uber. Mas claro, não dá pra comparar o valor emocional de um item que vai fazer ele sorrir… por cerca de 45 segundos.

E no final das contas, quem é chamado de pão duro é ele — só porque ousou fazer matemática básica no meio da emoção.

Quando a pergunta é burra, a resposta vem com GPS de sarcasmo

Quando a pergunta é burra, a resposta vem com GPS de sarcasmo

A língua portuguesa perdeu hoje mais uma batalha para o verdadeiro idioma do brasileiro moderno: o emojinês avançado. Quando dois seres humanos O brasileiro vive entre duas certezas: que o Wi-Fi do ônibus nunca funciona e que o trocador vai te olhar torto se você entrar pela frente sem passar o cartão. Mas nada se compara ao poder das perguntas mal formuladas que desafiam até a física do transporte coletivo. Às vezes, a dúvida não é sobre o destino do ônibus, e sim sobre a existência de paciência do motorista.

Enquanto uns perguntam onde desce pra rodoviária, tem quem queira saber onde é o final do ônibus — e o motorista, com a calma de quem já ouviu isso 18 vezes só naquele turno, solta a resposta que mistura geografia, ironia e um toque de deboche funcional. Afinal, trabalhar com o público é isso: responder o óbvio com um sorriso e a alma chorando no ponto final.

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