O corretor que quase convocou o apocalipse gastronômico

O corretor que quase convocou o apocalipse gastronômico

O corretor automático já destruiu currículos, relacionamentos e agora resolveu atacar a gastronomia brasileira. O plano era simples: arroz com strogonoff, aquele clássico de vó que faz até quem já jantou comer de novo. Mas bastou um deslize de digitação e o almoço virou um prato que parece ter saído direto de um ritual intergaláctico de invocação.

A vó queria carinho, mas acabou servindo “desgraça cósmica”. Já pensou esse nome no cardápio? “Desgraça cósmica de frango com batata palha — acompanha arroz branco e trauma emocional.”

A verdade é que, entre o strogonoff e o caos universal, a gente sempre escolhe a vó. Porque até o erro dela é mais saboroso que muito restaurante chique por aí.

Fuja da guerra, mas só se for palmeirense

Fuja da guerra, mas só se for palmeirense

O brasileiro pode até não ter estabilidade emocional, mas tem estabilidade cômica! Em meio ao caos de uma possível Terceira Guerra Mundial, enquanto o resto do mundo estoca comida, água e papel higiênico, o Brasil estoca piadas e rivalidades futebolísticas. Afinal, o mundo pode acabar, mas o meme do “Palmeiras não tem Mundial” permanece intacto — é praticamente patrimônio cultural imaterial da zoeira nacional.

É tanta criatividade que se inventa até refúgio em território esportivo. Vai ter bunker embaixo do Allianz Parque só pra manter viva a piada. Porque aqui, meu amigo, se for pra morrer, que seja rindo (e alfinetando o rival).

Quando até o caracol se sente ultrapassado pela estética industrial

Quando até o caracol se sente ultrapassado pela estética industrial

Hoje em dia, o padrão de beleza chegou a um nível tão elevado que até objetos inanimados estão sofrendo pressão estética. A autoestima do caracol, que sempre se orgulhou do seu design em espiral natural, foi abalada ao dar de cara com um rolo de fita adesiva com curvas industriais e acabamento brilhante. Não é mais só sobre beleza natural, agora é sobre beleza “fabril”.

Enquanto uns nascem com concha, outros passam pelo bisturi e saem com porta-fita embutido. E no fim, fica a dúvida: será que existe silicone em rosca?

A indústria da vaidade realmente não perdoa nem as criaturas de jardim.

Coveiro: o emprego ideal pra quem odeia reunião e gente falando

Coveiro: o emprego ideal pra quem odeia reunião e gente falando

Todo mundo já teve aquele momento em que pensa: “Será que existe algum emprego em que eu não precise falar com ninguém? Tipo… nunca mesmo?”. A vontade de viver em modo avião é real. Reunião? Deus me livre. Cliente? Só se for cliente do Spotify. Chefe? Só se for de cozinha, e mesmo assim mudo.

Foi aí que apareceu o gênio da resposta: Coveiro. E faz sentido. É o único cargo em que, se o cliente responder, o problema é outro — bem mais sério. Silêncio absoluto, sem cobrança, sem metas de produtividade (pelo menos não no grupo de zap da firma) e, melhor de tudo: sem “bom dia” forçado.

É quase o emprego dos sonhos da geração que tem crise existencial só de ouvir o telefone tocar. A paz reina, a conversa é zero e se alguém começar a falar… amigo, chama o padre.

No fim das contas, o coveiro não enterra só corpos — ele enterra também a necessidade de socialização. E olha… tem dia que isso vale mais que VR e plano odontológico.

Como calar a oposição com um simples osso

Como calar a oposição com um simples osso

Existe um superpoder político subestimado chamado “jogar o osso”. E não, não estamos falando de rinha de cachorro, mas sim da arte de distrair a galera com migalhas enquanto o palanque continua de pé. A fórmula é simples: dá um agrado pro latido parar, e pronto — todo mundo esquece quem tá comendo o filé. O protesto? Vai perdendo força e, quando vê, o cachorro começa a rosnar na direção errada. No fim, o truque não tá no discurso, mas na pontaria com o osso.

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