Currículo amoroso mais detalhado que vaga no LinkedIn

Currículo amoroso mais detalhado que vaga no LinkedIn

A biografia já começa como se fosse roteiro de novela: 19 anos, dois filhos em andamento, separação recente e ainda com pique de procurar relacionamento sério. É praticamente o Velozes e Furiosos da vida amorosa, só que versão maternidade. Tem gente que demora cinco anos pra decidir se coloca “curto praia e séries” no perfil, e ela já lançou a sinopse completa da saga. Prioridade? Os filhos, claro. Mas no meio do currículo aparece aquele clássico: “quero alguém pra passar o resto da vida comigo”. O problema é que, com tanto plot twist, o resto da vida parece ter a mesma duração de uma temporada da Netflix.

E o melhor detalhe: não quer ninguém pra sustentar. Isso aí já assusta 90% dos candidatos, porque brasileiro adora inventar desculpa, mas não gosta de perder a pensão imaginária. Enquanto isso, o Cupido deve estar suando frio tentando encaixar flecha nesse Tetris emocional. Quem topar, já pode considerar que desbloqueou a conquista secreta do jogo da vida.

Quando o fantasma é mais pontual que você no trabalho

Quando o fantasma é mais pontual que você no trabalho

Rapaz, brasileiro não pode ver uma conversa dessas que já pensa logo: “pronto, mais um episódio de Supernatural gravado no grupo da família”. A pessoa pergunta sobre vida após a morte e já recebe atendimento ao cliente do além, nível 0800 espiritual. Se depender dessa história, quem falta no enterro corre o risco de receber visita noturna sem nem precisar baixar aplicativo de terror. E convenhamos, brasileiro tem medo de fantasma, mas ainda solta: “se vier, que ao menos traga um café”. O tio falecido deve ter pensado: “não foi no meu enterro? Pois agora vou no trampo dele atrapalhar o ponto eletrônico”.

O lado positivo? Isso resolve qualquer dúvida sobre reencarnação. O lado negativo? Agora vai ter sempre que deixar uma cadeira extra na sala, porque nunca se sabe quem pode aparecer pra tomar um cafezinho do além.

Descobriu que o boy não tinha só família contra… ele ERA a própria família

Descobriu que o boy não tinha só família contra… ele ERA a própria família

Tá aí a verdadeira definição de “plot twist”: você achando que a treta era sogra, cunhado, tia fofoqueira… e do nada descobre que o problema é a esposa e os três filhos! Esse Humberto conseguiu bater todos os recordes de desculpa esfarrapada do Brasil. Tem gente que esconde o status de relacionamento no Facebook, mas ele escondeu uma família inteira no modo “ninja”.

A criatividade é tão absurda que até parece roteiro de novela mexicana: a mocinha apaixonada, o galã misterioso e, no último capítulo, o vilão se revela… só que, nesse caso, o vilão é o mesmo galã, com CPF registrado em três certidões de nascimento. Isso não é romance proibido, é caso de família versão hardcore.

No fim, o mais curioso é que o cara manda um “amo” no meio da confissão. A confiança é tanta que, se deixar, ele ainda pede pra Helena ser madrinha do quarto filho.

Tirar leite de galinha: o reality rural que a ciência não aprovou, mas a internet abraçou

Tirar leite de galinha: o reality rural que a ciência não aprovou, mas a internet abraçou

A internet nunca decepciona: sempre tem alguém descobrindo novas formas de desafiar a biologia. Tirar leite de galinha seria, sem dúvida, o maior furo científico desde a invenção do Toddynho. Imagine só a indústria de laticínios indo à falência porque agora o café da manhã viria direto do galinheiro. O próximo passo é alguém tentar ordenhar um peixe ou ver se o pato bota queijo coalho. O brasileiro realmente não tem limites quando o assunto é criar conteúdo para o YouTube.

Quando o amor vem com saldo no vale: romance raiz, benefício CLT

Quando o amor vem com saldo no vale: romance raiz, benefício CLT

Vale alimentação em encontro romântico é quase uma declaração oficial de CLT: o cupido foi substituído pelo departamento de RH. Tem gente que chama isso de absurdo, eu chamo de visão de futuro: se o amor não der certo, pelo menos a refeição tá garantida e dentro da lei. E cá entre nós, em tempos de inflação, encontrar alguém que compartilha o vale é praticamente encontrar um bilhete premiado da loteria gastronômica. O problema não é o boy pagar com VR… o problema é se ele ainda pedir pra dividir a nota do self-service por peso.

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