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Ciúmes nível hard: “Você não vai ter mais um celular” – O 5G chora em posição fetal

Ciúmes nível hard: “Você não vai ter mais um celular” – O 5G chora em posição fetal

Tem gente que confunde relacionamento com regime militar. A solução pro ciúme? Simples: confisca o celular e pronto! Nada de terapia, diálogo ou amadurecimento emocional — corta o Wi-Fi da raiz! É o famoso amor versão modo avião: não recebe, não envia, e ainda bloqueia o Bluetooth da dignidade.

No Brasil, onde até o sinal de 4G já nos abandona, agora temos que lidar com parceiro querendo implantar o “relacionamento offline”. O próximo passo é te entregar um tijolão da década de 90 com o Snake como única forma de entretenimento. E ainda achar romântico.

Se fosse amor, seria carinho. Mas isso aí é quase um plano de operadora: cheio de controle, pouca liberdade e no fim, ainda te cobram caro.

Quando o corretor diz “Te amo” e você já compra aliança: Ilusão 4G ativada

Quando o corretor diz “Te amo” e você já compra aliança: Ilusão 4G ativada

O corretor automático já destruiu mais corações do que ex mal resolvido. O “te amo” que vira “te esperando” é o novo “era só amizade”, e o brasileiro já até criou resistência emocional — tipo vacina contra esperança. A cada “foi o corretor”, nasce um novo romântico frustrado pronto pra ouvir Marília Mendonça debaixo do chuveiro.

E pior que a pessoa nem nega com firmeza, vem com aquele “kkkk desculpa” que fere mais que ghosting. A esperança é a última que morre, mas no Brasil ela já anda de bengala, tropeça no “KKKK” e cai no abismo da friendzone. O coração iludido por mensagem vive num campo minado onde o corretor é o general do caos.

Aposta com o vô: ou ele ganha mil, ou você perde e ainda fica com saudade

Aposta com o vô: ou ele ganha mil, ou você perde e ainda fica com saudade

Alguns avôs fazem biscoito. Outros contam história de guerra. Mas tem os que operam no submundo das apostas geriatras, com uma lábia digna de malandro carioca e visão estratégica de banqueiro suíço. O vovô da vez não está preocupado com colesterol, mas sim com lucro. Ele não joga dominó por passatempo — joga para vencer, inclusive a morte.

A genialidade está na matemática emocional: se ele chegar aos 100, você paga rindo. Se ele não chegar… bom, o Pix vai ter que ser espiritual. Um plano perfeito, sem brecha jurídica, sem fiador e com cláusula final assinada com bengala e malícia.

A terceira idade está cada vez mais digital, mais conectada e, claramente, mais perigosa para o seu bolso. Que venham os contratos com cláusula “vida ou morte” e os boletos com vencimento eterno. Porque na guerra das gerações, quem tem mais tempo, tem mais truque.

WhatsApp: a rede que te conecta com todo mundo… inclusive com quem você queria esquecer!

WhatsApp: a rede que te conecta com todo mundo… inclusive com quem você queria esquecer!

WhatsApp: a rede social que prometeu aproximar as pessoas… e conseguiu te deixar grudado em conversas que você nem sabe mais como começou. Hoje em dia, não basta viver — tem que estar online, ter visto a mensagem, ter dado sinal de vida, ter respondido com pelo menos um “kkk” ou já vai virar assunto no grupo da família.

Aquela notificação “plim” virou o novo despertador da ansiedade. Se você não responde, vira lenda urbana. Se responde seco, é porque está de mal. E se responde animado demais, pronto, ganhou um convite pra churrasco de gente que você mal lembra o nome — e ainda tem que levar refrigerante.

E o pior são os grupos. Grupos de trabalho, de ex-alunos, de gente que compartilha bom dia com girassol e glitter às 6 da manhã. Tudo isso enquanto você só queria… paz. Só isso. Uma paz que nem o “silenciar por um ano” consegue garantir.

No fim das contas, o WhatsApp é tipo parente que aparece sem avisar: você ama, mas às vezes só queria bloquear por uns dias.

Gritou no mercado “você é o pai de uma das minhas crianças” e quase causou um divórcio por mal-entendido!

Gritou no mercado “você é o pai de uma das minhas crianças” e quase causou um divórcio por mal-entendido!

O Brasil é o único lugar do mundo onde uma frase dita no corredor do supermercado pode causar um AVC, um divórcio e um boletim de ocorrência ao mesmo tempo — tudo por causa de uma vírgula que foi embora mais cedo. A professora só queria dar um “oi”, mas lançou um anúncio de paternidade nível novela das nove. O cara quase desmaia, a esposa vira detetive e o mercado vira palco de reality show.

Isso mostra o perigo das palavras mal colocadas. Porque aqui, qualquer frase mal interpretada pode render não só um barraco, mas também um meme de milhões. O Brasil não é para amadores — é para quem tem nervos de aço e um bom plano de saúde.

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