Quando você vai no cinema com varias pessoas diferente

Quando você vai no cinema com varias pessoas diferente

Era uma vez um indivíduo audacioso e divertido, que decidiu que nada melhor do que ir ao cinema todo dia com uma pessoa diferente e, é claro, fazer com que elas pagassem tudo para ele. Parecia uma ideia genial, não é mesmo? E ele se considerava um verdadeiro mestre das artes cinematográficas, mas sua verdadeira habilidade estava em encontrar companhias dispostas a cair em sua armadilha.

Com seu jeito carismático e um sorriso encantador, ele convencia seus alvos a acompanhá-lo ao cinema. Seu truque era dizer que ele era um especialista em escolher os melhores filmes e que poderia ser uma experiência única para eles. E, sem que eles percebessem, ele já tinha tudo planejado em sua mente.

Chegando à bilheteria, ele agia como se fosse pagar pelos ingressos, mas, na hora H, dava uma desculpa inusitada para que seu “amigo(a)” pagasse a conta. Desde “esqueci minha carteira em casa” até “perdi meu cartão”, ele tinha um repertório variado de artimanhas para se esquivar do pagamento.

E assim, dia após dia, ele repetia sua estratégia com diferentes pessoas, aproveitando sua fama de “especialista cinematográfico” para conquistar mais vítimas para sua divertida farsa.

Certo dia, ele conheceu uma pessoa que parecia ser mais esperta do que todas as outras com quem havia cruzado. Ela, desconfiada, percebeu o padrão em suas desculpas e decidiu enfrentá-lo.

“Espera aí”, ela disse com uma sobrancelha arqueada. “Você não é aquele cara que vai ao cinema todos os dias com pessoas diferentes e faz com que elas paguem tudo para você?”

Nosso protagonista, acuado, tentou disfarçar a situação com uma risada constrangida. “Bem, eu gosto de compartilhar o prazer do cinema com as pessoas, mas nem sempre posso pagar os ingressos, sabe?”

A garota riu, não por achar engraçado, mas por ver sua tática desmascarada. “Sabe, você poderia ter sido honesto desde o começo. Afinal, não há nada de errado em querer companhia para ir ao cinema, mas fazê-las pagar por você não é nada legal.”

O nosso “estrategista do cinema” sentiu-se envergonhado. Ele percebeu que, embora suas artimanhas fossem engraçadas, elas estavam machucando as pessoas ao seu redor.

A partir desse dia, ele decidiu mudar sua abordagem. Em vez de enganar as pessoas, ele as convidava honestamente para assistir aos filmes juntos e, se não pudesse pagar, ele mesmo encontrava uma maneira de economizar ou até mesmo não ir ao cinema naquele dia.

E assim, com humildade e aprendizado, ele se tornou um verdadeiro mestre do cinema, apreciando as histórias nas telonas e valorizando a companhia das pessoas que o cercavam.

E, com o tempo, ele percebeu que a verdadeira diversão não estava em conseguir algo às custas dos outros, mas em compartilhar momentos genuínos e fazer verdadeiras amizades que durariam muito além dos créditos finais dos filmes.

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