Quando você tenta ajudar

Quando você tenta ajudar

Era uma tarde ensolarada quando nosso protagonista, conhecido por ser o mestre das soluções simplificadas, encontrou seu amigo em um momento de desabafo. O amigo estava desolado, falando sobre seus problemas e dificuldades por horas a fio.

Com um coração generoso e uma pitada de autoconfiança, nosso herói decidiu que era hora de entrar em ação e ajudar o amigo a encontrar a solução para todos os seus dilemas.

Então, com um sorriso confiante, ele disse: “Calma, amigo, não precisa se preocupar. Vou resolver tudo para você!”

E assim começou sua jornada de conselhos simplificados. Cada problema que o amigo apresentava era respondido com um “é complicado”, como se fosse uma espécie de mantra.

O amigo perguntava: “O que eu faço com o meu chefe insuportável no trabalho?”

“Eita, é complicado!”, respondia nosso mestre dos conselhos.

O amigo indagava: “Como eu posso pagar todas as minhas dívidas?”

“Ah, isso é complicado demais!”, dizia ele, como se a solução fosse um quebra-cabeça impossível de montar.

O amigo continuava: “E o que eu faço com meu relacionamento problemático?”

“Ei, relaxa, é tudo muito complicado”, dizia ele, achando que sua resposta lacônica era a chave para resolver todos os problemas.

Enquanto isso, o amigo o observava com um misto de frustração e humor, pensando em como alguém podia ser tão hábil em simplificar problemas complexos.

À medida que a conversa avançava, nosso mestre das soluções simplificadas começou a perceber que suas respostas enigmáticas não estavam trazendo a ajuda que ele esperava. Ele percebeu que seu papel não era simplificar os problemas, mas sim ouvir atentamente e apoiar o amigo em suas dificuldades.

Então, ele decidiu mudar sua abordagem. Com um tom mais empático, ele disse: “Olha, amigo, eu entendo que você está passando por momentos difíceis, e quero que saiba que estou aqui para te apoiar no que precisar. Podemos conversar mais sobre cada problema e buscar juntos as soluções, o que acha?”

O amigo sorriu, sentindo-se ouvido e compreendido. “É complicado, né?”, brincou ele, e os dois caíram na gargalhada.

E assim, entre risos e compreensão mútua, os dois amigos aprenderam que nem sempre as soluções vêm de respostas simplificadas, mas sim do apoio e da empatia que oferecemos uns aos outros em momentos difíceis. E, a partir daquele dia, o mestre das soluções simplificadas se tornou um verdadeiro especialista em ouvir e oferecer o ombro amigo, sem deixar de lado o seu humor peculiar, é claro!

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