Imagine a cena: uma mãe de 75 anos, cheia de disposição, decide subir no telhado para pegar mangas, como se fosse a própria Lara Croft da terceira idade, em busca do tesouro frutífero. Enquanto isso, seu marido, um cavalheiro de 80 anos, dá de cara com a escada esquecida e pensa “Ah, melhor tirar essa escada do meio do caminho”.
E lá vai ele, todo atencioso, recolher a escada como quem guarda os brinquedos das crianças. O problema é que, lá no alto do telhado, a mãe, que agora se transformou em um explorador corajoso, percebe a ausência repentina da escada e grita pelo marido, só que ele, com a audição lá nas alturas da idade, não escuta nada.
E assim, a saga se desenrola: a mãe, lá em cima, provavelmente pensando em criar um acampamento para sobreviver à noite, enquanto o marido, lá embaixo, tranquilo da vida, sem nem desconfiar do problema nas alturas.
A cena só se desenrola quando o sol se põe e o marido, como quem lembra que tinha deixado o forno ligado, se dá conta da ausência da esposa. É quase como um momento de descoberta, um “Eureka!” da terceira idade, quando ele percebe que a escada guardada era a chave para o enigma do telhado vazio.
E assim, com um misto de confusão e preocupação, o marido corre para fora e encontra sua corajosa esposa, que se transformou em uma espécie de Indiana Jones da mangueira. É quase como um reencontro emocionante entre explorador e guardião do lar, só que com uma dose extra de humor da terceira idade!