Apenas um domino rústico

Apenas um domino rústico

Era uma vez um sujeito que tinha um domínio peculiar: um dominó rústico, daqueles que pareciam saídos diretamente de um filme de faroeste. Ele anunciava esse domínio como se fosse uma relíquia perdida, um tesouro esquecido no baú do vovô.

A peça era mais antiga que caminhão de sorveteiro, com marcas do tempo que dariam inveja até nas rugas de um sábio. O homem jurava de pés juntos que aquelas pedrinhas já tinham sido testemunhas de partidas lendárias, como se fossem os veteranos da guerra dos jogos de tabuleiro.

Ele anunciava o dominó rústico como se fosse o Santo Graal do entretenimento, dizendo que era perfeito para quem buscava uma partida cheia de emoção e nostalgia, como se estivesse vendendo ingressos para um show dos Beatles.

E o marketing? Ah, esse era de fazer inveja até nos vendedores de praia no Rio de Janeiro! O homem garantia que cada peça tinha sua própria história, como se fossem personagens de novela mexicana, prontas para revelar segredos do passado.

“Compre agora o dominó rústico! Acompanha até uma poeirinha do Velho Oeste, tudo original, sem truques!”. Ele oferecia o jogo como se fosse um bilhete premiado da loteria, pronto para levar diversão e talvez até uma pitada de mistério para os compradores.

E assim, entre promessas de um jogo único, cheio de charme e tradição, o homem vendia seu dominó rústico como se fosse a última Coca-Cola gelada do deserto. Afinal, quem precisa de jogos modernos quando se pode ter a autenticidade do passado em mãos? E se as peças falassem, ah, quantas histórias teriam para contar!

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