O máximo que ela pode falar é não

O máximo que ela pode falar é não

O máximo que ela pode falar é “não”. É como se “sim” fosse uma palavra extremamente rara e valiosa, guardada a sete chaves em algum lugar secreto do dicionário feminino. Mas, cá entre nós, “não” é tipo um mantra, um escudo mágico que algumas mulheres têm o dom de invocar nos momentos mais inusitados.

Pode ser sobre escolher um restaurante para jantar, decidir o destino das férias ou até mesmo optar por um filme para assistir. A resposta é invariavelmente um “não” que paira no ar como uma nuvem de tempestade pronta para desabar.

É como se dissessem: “Ah, você quer sugestões? Eu tenho uma, é um clássico! Não.” A habilidade de proferir o “não” com maestria é tão refinada que parece um superpoder treinado nas reuniões secretas do Clube das Desautorizadoras Anônimas.

E o pior é que, na maioria das vezes, o “não” é acompanhado de um olhar que diz: “Você deveria ter adivinhado, né?”. Como se a resposta estivesse escrita nas entrelinhas do olhar, numa língua que só as mulheres dominam.

Mas é importante frisar que o “não” não é apenas uma negação, é um elemento crucial na arte da tomada de decisões feminina. É o toque de elegância que falta nas situações cotidianas. Afinal, por que dizer “sim” quando se pode dizer “não” com tanto charme e mistério?

Então, homens, aceitemos que o “não” é uma parte inalienável da comunicação feminina. É uma palavra mágica que, quando bem utilizada, pode transformar até o ato de escolher uma pizza em um épico de resistência e decisão. Porque, no fim das contas, o máximo que ela pode falar é “não”, e quem disse que isso não é uma forma peculiar de dizer “sim” à sua própria vontade?

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