Quando o cara começa a soltar gírias fofinhas no grupo da resenha, tem algo errado — ou muito certo. “Clarinho que sim” não é só uma frase, é um pedido de socorro codificado. O brasileiro, que é treinado em decifrar indiretas e legendas de story, reconhece na hora: esse homem já não pertence a si mesmo, ele agora fala “por dois”.
E aí vem a clássica desculpa: “foi mal, gírias da minha mulher”. É nesse ponto que a rapaziada sente o cheiro da coleira emocional. Aquele “clarinho que sim” saiu tão espontâneo que até o cachorro da figurinha ficou constrangido. O grupo nunca mais vai deixar esse momento morrer. E o cara? Já tá no modo “namorado que fala ‘awn’ depois de abrir uma Brahma Duplo Malte”.