Esse aí é o verdadeiro atleta raiz, patrocinado pelo boteco da esquina e movido a álcool carburado. Enquanto você gasta 300 reais em pré-treino e tênis com amortecimento da NASA, ele calça o chinelo de 20 conto, pega a garrafinha de “água” batizada e vai fazer o longão de 8 km na base da coragem.
O boné nem preço tem, porque foi encontrado na rua — e isso sim é sustentabilidade esportiva. O treino funcional inclui desviar de poste, equilibrar o chinelo, dar tchau pra vizinha e não tropeçar na calçada esburacada.
Se alguém reclamar, pode falar que é “corrida etílica de resistência”. Afinal, beber e correr não é pra qualquer um — tem que ter preparo físico, mental e uma dose generosa de ousadia.
Maratonista Nutella chora vendo esse exemplo de superação, economia e adrenalina pura. Aqui não tem whey, não tem isotônico, só um coração que bate no ritmo do pagode e um fígado pedindo socorro.