Quando o corretor automático brinca com o coração

Quando o corretor automático brinca com o coração

O corretor automático é o verdadeiro vilão das histórias de amor brasileiras. Um “te esperando” inocente vira “te amo” e, pronto, já tem gente planejando casamento, nome dos filhos e playlist da cerimônia. O pobre coitado nem pensou duas vezes: respondeu com emoji apaixonado, já entregando o coração de bandeja. Em segundos, a realidade bateu na porta mais forte que boleto atrasado: era só erro de digitação. Se existe golpe emocional mais cruel que esse, desconheço.

A verdade é que ninguém deveria subestimar o poder de três palavrinhas escritas no calor da noite. O “te amo” fora de contexto é mais perigoso que mensagem de banco oferecendo empréstimo. E o detalhe é que, no fundo, todo mundo já passou por algo parecido: se iludir em cinco segundos, criar um futuro inteiro na cabeça e depois descobrir que era só bug do teclado.

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