A verdadeira reforma econômica brasileira não está em Brasília, está nesse post. O conceito é simples: você decide o preço que acha justo e paga até onde a sua consciência manda. É tipo mercado livre da vida real, só que sem precisar negociar no chat com vendedor. Geladeira de R$3.099? Relaxa, você acha que vale só R$1.800? Problema resolvido: paga umas parcelinhas e depois finge que esqueceu o resto. Se o banco cobrar, a resposta já tá pronta: “foi mal, mas minha justiça financeira interna não reconhece esse valor”.
Essa filosofia é a evolução natural do famoso “passa no débito e torce pra não cair”. É a resistência pacífica contra boletos, a revolução do consumidor raiz que não aceita exploração, mas também não dispensa a compra. Afinal, se ninguém reclama do preço do pastel da feira, por que não poderíamos reajustar a geladeira na marra? O próximo passo é transformar isso em lei: Código de Defesa do Consumidor 2.0, versão “eu pago o quanto acho que vale”.