O brasileiro é o único ser que consegue achar graça até no fim do mundo. Enquanto tudo está em chamas, a humanidade quase extinta e o cenário digno de filme pós-apocalíptico, alguém ainda solta uma daquelas piadinhas clássicas que parecem ter vindo direto do churrasco de domingo. É a prova de que o humor é a última chama que apaga — literalmente, já que só sobrou um fogo improvisado com pneu.
O mais engraçado é que, mesmo diante da tragédia global, a sincronia da piada funciona. É como se o universo dissesse: acabou a civilização, mas o stand-up da vida continua. Isso mostra que, se os humanos realmente sumirem, a herança deixada não vai ser a tecnologia, nem as grandes construções, mas sim o humor sem noção que sobrevive em qualquer circunstância. No fim, talvez essa seja mesmo a essência do ser humano: reclamar, improvisar e sempre arrumar um “não, nem eu” pra encaixar.