Nada mais brasileiro do que baixar o Tinder com a esperança de encontrar o amor e sair com uma crise existencial sobre gramática, gênero e orientação sexual. O sujeito desinstala o app mais rápido do que a bateria do celular em 1%, mas não antes de virar tema de aula de português e sociologia no feed. Porque internet é isso: você acha que tá falando de azar no romance, e descobre que, na verdade, tá levando um intensivo de diversidade em 4K.
A parte boa? Sempre tem aquele comentarista que lembra o básico: se deu match, é porque você também curtiu. E aí não tem muito como fugir da realidade, né? A matemática do amor é simples: curtida + curtida = constrangimento registrado pra sempre na aba de prints da galera. No fim das contas, talvez o amor não esteja só na fila do pão… mas também nas respostas que a internet esfrega na sua cara, com direito a emoji e correção ortográfica gratuita.