McTristeza Feliz — quando nem o combo resolve a crise existencial

McTristeza Feliz — quando nem o combo resolve a crise existencial

A vida moderna trouxe dilemas que nem Freud explicaria. Antigamente, o drama era esquecer o pão na padaria; hoje, é comer um McLanche Feliz e continuar infeliz. O cliente não quer só batata frita, ele quer sentido existencial incluso no combo. E aí sobra pro Celso, que virou praticamente o Batman do consumidor, mas sem capa — apenas com mensagens no direct de gente que acha que o Procon também é psicólogo.

O melhor é a criatividade: “Oi Celso Urso manco…” Já começa parecendo nome de banda indie. E no meio disso tudo, a pergunta mais brasileira possível: “Devo chamar a polícia?” Porque aqui a lógica é simples: se o lanche não cumpriu a promessa de felicidade, claramente temos um caso de estelionato emocional. Quem sabe, no futuro, o cardápio já venha com níveis de alegria: “Feliz básico”, “Feliz premium” e “Feliz de verdade, mas custa R$ 49,90 sem refil”.

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