Chegou aquela época do ano em que até os corações solteiros parecem pendurar uma plaquinha de “procurando companhia” no pescoço. É quase como se fosse uma oferta de emprego temporário, algo como “Vaga para relacionamento para o fim de ano: candidatos com habilidades para abraços apertados e trocas de presentes são bem-vindos!”
É quase como abrir uma seleção para o cargo de “companhia festiva temporária”. Requisitos? Ser capaz de suportar as intermináveis músicas natalinas e estar pronto para a sessão de filmes românticos no sofá, com direito a cobertor e pipoca.
E as entrevistas para essa vaga? “Você se considera um expert em montar árvores de Natal?” “Sabe preparar um peru assado?” “Está apto a ouvir tias distantes contando histórias infinitas sobre o passado?” São perguntas fundamentais para a seleção, afinal, é preciso um preparo especial para entrar no espírito natalino a dois.
É quase como se fosse uma chance de encontrar a metade da laranja sazonal, um contrato de amor com data de validade para acabar junto com as festividades.
E no currículo do candidato ideal? “Habilidade em troca de presentes sem constrangimento” e “Experiência prévia em danças constrangedoras durante a ceia de Natal”. É quase como encontrar um par para ser o rei ou rainha da pista na festa de réveillon.
No fim das contas, é quase como um cargo temporário, uma vaga aberta para um relacionamento sazonal, onde o requisito principal é saber espalhar alegria e amor durante o clima festivo. É a oferta de um emprego emocional temporário, afinal, quem não quer um companheiro para brindar e compartilhar as delícias das festas de fim de ano?