No mundo moderno, onde até o amor vem com preço tabelado, as saídas se tornaram uma verdadeira equação de custos. Imagine só: um encontro começa com um simples sorvete, aquele artesanal e “gourmetizado”, que custa um pouco mais do que o normal porque, claro, tem ingredientes orgânicos e amor do chef. Só essa brincadeira já deu 6 dólares.
Depois, vem o almoço, um evento quase cerimonial em que a escolha do prato é uma mistura de fome e estratégia financeira. Afinal, o prato principal tem que ser gostoso, mas também precisa caber no orçamento de ambos. Resultado? Um desembolso de 22,30 dólares. E a coisa não para por aí.
Aí vem o Uber, porque ninguém quer arriscar a sorte no transporte público, especialmente quando está com aquela pessoa especial. E o motorista ainda oferece uma parada extra para pegar algo rápido, mas, com uma generosidade tocante, não cobra por isso. No entanto, o valor principal do trajeto é de 14,30 dólares, deixando claro que, até no romance, a logística tem um custo.
E, como se não bastasse, tem o famoso suco dividido. Aquela bebida fresquinha, quase simbólica, que parece ser a coisa mais insignificante do dia, mas não, ela também entra na conta: 4,25 dólares. No final, tudo se transforma em uma matemática social onde a amizade pode ser sem preço, mas o encontro… bem, esse tem. E então, com a maestria de quem sabe que dividir é somar, vem a frase clássica: “Manda só 40”, um desconto camarada que é o toque final em um dia de cálculos precisos e risadas compartilhadas.
E assim, em meio a números e valores, fica a lição: no mundo dos encontros modernos, até a química é calculada. Afinal, a amizade pode não ter preço, mas o Pix, esse sim, sempre tem.