Existem perguntas que só o brasileiro consegue transformar em comédia instantânea. Por exemplo: “Como é ser enquadrado pela Força Aérea Brasileira?”. Parece o início de um documentário sério, mas vira uma esquete automática da Praça é Nossa versão Top Gun em cinco segundos. E o melhor: com os comentários mais criativos que o Planalto Central jamais sonhou.
A mente do brasileiro funciona assim — você fala “avião”, ele já tá imaginando o piloto ouvindo “encosta ali naquela nuvem” como se fosse uma blitz de domingo na quebrada. A Força Aérea não precisa nem de sirene: basta aquele sobrevoo em zigue-zague que já ativa o instinto de abaixar o vidro do jato e mostrar o documento da aeronave. Não tem como competir.
Porque aqui, até operação aérea tem jeitinho. Se você nunca pensou em um caça da FAB mandando “desliga o avião e desce com a mão na cabeça”, você não entendeu o espírito do humor nacional. Esquece Velozes e Furiosos. O que temos aqui é “Velozes e Federalizados”.