O brasileiro não tem limites. Quando a gente acha que viu de tudo, surge o mestre do “CPF na nota?” que responde mentalmente: “É claro que sim, bebê. E é o meu!” O sujeito já virou sócio oculto do posto, rei dos cupons, sultão do cashback, imperador do “Nota Paraná”.
A Receita Federal deve olhar o CPF dele e pensar: “Caramba, esse cara abastece mais que uma frota de ônibus interestaduais!” O indivíduo não tem carro, não tem moto, mas ganha promoção de troca de óleo até pra trator. Em breve vai acumular tantos pontos que vai poder trocar por uma refinaria da Petrobras.
E o melhor: a dúvida não é se isso é certo ou errado, é só um “será que dá problema?” — porque no Brasil, a gente só começa a se preocupar quando chega notificação no e-mail com o título “intimação”.