Ah, o Brasil: onde até a concorrência amorosa vira incentivo de produtividade! Porque aqui, meu amigo, fidelidade virou KPI de relacionamento. Tá achando que namorar é só postar story junto na pizzaria e marcar “meu tudão”? Não, não. Tem que ter manutenção, revisão e alinhamento de valores — senão vem o flerte da concorrência fazer orçamento.
O brasileiro não tem paz nem no amor. Se não bastasse disputar vaga de emprego, enfrentar fila de SUS e boleto vencido, agora também precisa disputar a própria namorada no mercado emocional. Isso aqui virou reality show: “Namoro ou Dou Match?”, apresentado por alguém que definitivamente já foi bloqueado no WhatsApp por “não saber a hora de parar”.
E essa nova filosofia é tipo a da academia: “Malha não pra ficar forte, mas pra impedir que outro fique mais forte que você”. Um relacionamento saudável agora exige autoestima, diálogo… e vigilância 24h no modo LinkedIn: “em busca de melhorar sempre, mesmo que seja por medo de ser substituído”.
Mas a real é que isso aqui é muito Brasil: a gente mete ética na marra, humor na tragédia e vira coach de relacionamento alheio só porque não sabe ficar quieto. E no fim, se alguém questionar, ainda vem com aquele velho argumento filosófico do Zé Ruela: “Mas eu só tô ajudando ele a evoluir como homem!”