Poucas coisas doem mais do que a ilusão de achar que você é o “melhor amigo” de alguém e descobrir que, na real, está mais para figurante da vida dele. É quase como ser aquele personagem que aparece na novela só para segurar a porta do elevador. A criança escreve uma redação inteira cheia de elogios, cita momentos, descreve como se fosse uma biografia autorizada… e quando o outro lê a dele, percebe que não ganhou nem uma nota de rodapé.
É a famosa friendzone da amizade, onde você acha que é o Neymar do time e descobre que está no banco de reservas, sem nem uniforme. Mas pelo lado positivo, esse é o tipo de trauma que ensina cedo: nunca confie 100% no título de “melhor amigo”. Melhor amigo de verdade não é o que fala, é o que te coloca na lista — seja de aniversário, de grupo do WhatsApp ou até de redação escolar.