O checkmate mais brasileiro da história

O checkmate mais brasileiro da história

A genialidade desse plano de sobrevivência no xadrez merece, no mínimo, um troféu de “gambiarra estratégica do ano”. É o tipo de criatividade que só aparece quando o desespero bate na porta e o amor ameaça expor que você mentiu sobre ter habilidades que nunca teve. E sinceramente, nada mais brasileiro do que transformar uma competição intelectual milenar em uma cirurgia de copiar e colar usando dois aplicativos ao mesmo tempo. A engenharia emocional por trás disso é tão grande que chega a dar orgulho: é quase um TCC em “como não passar vergonha online diante de quem você ama”.

E o melhor é a serenidade com que a tática é explicada, como se fosse uma prática comum nos campeonatos mundiais. A pessoa vira praticamente um maestro do plágio estratégico, reproduzindo movimentos com a precisão de alguém que realmente sabe o que está fazendo, quando na verdade está só rezando para o algoritmo não inventar uma manobra maluca. No fim, é aquela clássica mistura de inteligência, desespero e criatividade que define perfeitamente a vida adulta: enganando o xadrez, enganando o orgulho, mas tentando não enganar o amor.

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