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Oficina Felina: quando o conserto vai, mas as peças… sumem!

Oficina Felina: quando o conserto vai, mas as peças… sumem!

A confiança na mecânica brasileira é um esporte radical. Você entrega o carro com um barulhinho inocente e ele volta praticamente operado pelo Dr. Frankenstein. E o melhor teste de honestidade é a famosa pergunta: “posso levar as peças velhas?”. Nesse momento, 90% dos profissionais entram no modo gato mecânico em pânico, com a expressão de quem acabou de lembrar que as peças “velhas” na verdade viraram um enfeite na oficina ou já estão no mercado paralelo estrelando o papel principal em outro carro. A chave de boca na mão do felino representa a essência da profissão: improviso, coragem e um Google aberto na aba “como trocar isso?”. No fundo, todo carro brasileiro já recebeu ao menos uma peça emocional, puro desejo e fé, instalada por um gatinho desses. E a regra é clara: se resolveu o problema, ninguém pergunta como. Só não peça o que sobrou, porque aí o mistério desanda e o mecânico começa a miar em desespero interno.

Quando o estagiário erra, mas o erro é geneticamente seu

Quando o estagiário erra, mas o erro é geneticamente seu

Não há laço mais forte do que o de quem treinou alguém no trabalho. É uma mistura de orgulho e desespero. Orgulho porque a novata finalmente está fazendo as tarefas sozinha, e desespero porque ela está fazendo tudo exatamente como você ensinou — ou seja, errado. Mas, como bom veterano, é impossível não defender. Afinal, se ela errou, é sinal de que aprendeu direitinho com o mestre.

Treinar alguém é tipo ver um mini você surgindo: com os mesmos vícios, os mesmos “jeitinhos” e a mesma confiança em processos completamente improvisados. E quando a bomba estoura, lá está você, abraçando o caos e fingindo que foi só um mal-entendido. Porque admitir que o erro é da novata é o mesmo que admitir que o treinamento foi um tutorial de tragédia.

No fundo, é bonito ver a evolução. Você passa o bastão… e o erro junto.

Quando o Espírito Santo vem em forma de cachaça

Quando o Espírito Santo vem em forma de cachaça

Tem gente que bebe e começa a achar que canta bem, outros viram filósofos de boteco… mas esse aqui foi além: descobriu a divindade interior. E o melhor é que ele tem testemunhas! O dono do bar que já ouviu essa história mais que o “amém” de missa de domingo, e o padre, que aparentemente já canonizou o homem de tanto que ele aparece por lá. Porque se até o padre confirma, quem é a gente pra duvidar, né?

Esse é o típico caso em que o álcool não só sobe pra cabeça, como também eleva o espírito — literalmente. E cá entre nós, se a cada copo o sujeito ganha mais fé, talvez o milagre esteja no litrão. Dizem que Deus está em todo lugar, mas esse parece ter endereço fixo: entre o balcão do bar e o altar da igreja.

Moral da história? Nunca subestime um bêbado confiante. Às vezes ele tá mais perto do céu do que a gente imagina.

Projeto verão cancelado, projeto comidinha iniciado

Projeto verão cancelado, projeto comidinha iniciado

Todo começo de ano é a mesma promessa: “esse ano eu vou focar na academia, dieta e vida saudável”. Passam três meses e o foco tá firme… só que no delivery. A gente começa tomando whey, termina tomando cappuccino com chantilly e achando que proteína é o recheio do pastel. O problema não é falta de força de vontade, é excesso de feriados, boletos e séries novas pra assistir. Quem vai fazer abdominal sabendo que o sofá te abraça melhor que qualquer personal trainer?

No fundo, todo mundo é fitness até o primeiro estresse da semana. Depois disso, o corpo entende que o verdadeiro equilíbrio é entre o pratão de arroz e o cochilo da tarde. E tudo bem! Porque, se for pra estar em forma, que seja na forma de quem está feliz, de moletom, segurando uma caneca e fingindo que segunda-feira nem existe.

Véio confunde micro-ondas com TV e vira eleitor do macarrão instantâneo!

Véio confunde micro-ondas com TV e vira eleitor do macarrão instantâneo!

Envelhecer é descobrir que o micro-ondas virou televisão e o controle remoto vive fugindo. A tecnologia avança, mas a paciência da terceira idade continua no Windows 95. O pior é que o véio ainda acredita que tá assistindo o debate, enquanto o macarrão gira ali dentro com mais audiência que o próprio programa político. E no fundo, talvez seja até melhor — o macarrão ao menos não promete e não entrega.

A véia já desistiu de explicar, porque toda vez que ele erra o aparelho, ela ganha uns minutos de paz. Enquanto ele “assiste o debate”, ela lava a louça rindo da situação. A verdade é que esses dois são o retrato do amor duradouro: um não enxerga direito, o outro finge que não vê. No final, o importante é que estão juntos — e o macarrão tá quase pronto.

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