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O desvio que leva diretamente à mesa do bar

O desvio que leva diretamente à mesa do bar

Esse desvio é praticamente uma armadilha oficializada pelo destino. A pessoa só queria ir na padaria comprar um pão e, de repente, se viu com um litrão na mão, uma porção de calabresa na mesa e aquele Pix dividido entre os amigos.

A placa não engana: é o atalho direto pra ressaca de amanhã. E depois ainda vão dizer que foi falta de força de vontade. Mas como resistir se o caminho obrigatório passa justo pelo boteco?

Isso não é desvio, é convite disfarçado. Caminho alternativo? Mais parece roteiro turístico etílico. Afinal, ninguém tropeça no bar por acaso… ou será que tropeça sim?

Horário de funcionamento baseado no humor do dia

Horário de funcionamento baseado no humor do dia

O espírito empreendedor do brasileiro em sua forma mais pura: abrir quando dá, fechar quando cansa e, se bater preguiça, nem abrir. Esse cronograma flexível é praticamente um horóscopo comercial: quem chegar na sorte, talvez seja atendido. Porque compromisso é importante, mas tirar um cochilo às 14h também é.

Agenda? Só se for de memes. Pontualidade? Só quando a internet cai. Se cliente quiser reclamar, pode mandar um “Tchau brigado” bem educado e seguir feliz. Afinal, regularidade é um conceito supervalorizado.

Se o despertador colaborar, abre cedo. Se o travesseiro segurar, só depois do café (e olhe lá). Se chover, melhor remarcar. E se for segunda-feira… bom, segunda nem conta como dia útil.

Essa gestão de horários é praticamente um curso intensivo de desapego. E, no fim, todo mundo entende, porque no fundo todo brasileiro tem um empresário preguiçoso adormecido dentro de si — pronto pra abrir um negócio e nunca ter horário fixo.

Quando ser bom funcionário só te garante mais serviço e zero reajuste

Quando ser bom funcionário só te garante mais serviço e zero reajuste

Essa é a clássica promoção corporativa que ninguém pediu: parabéns, você trabalhou tão bem que agora vai trabalhar o dobro pelo mesmo salário congelado desde 2015. Reconhecimento no ambiente de trabalho é sempre aquele combo: pilha nova de tarefas, prazo mais apertado, responsabilidades que ninguém quer e um “muito obrigado” que dura menos que seu café esfriando na mesa.

E o melhor é que se você ousar questionar, ainda ouve aquele discurso motivacional sobre “oportunidade de crescimento”, que na prática significa crescer só o seu estresse, sua dor na lombar e a coleção de boletos. A meritocracia, no fim das contas, é a arte de descobrir quantas funções cabem no seu crachá antes dele virar um bingo corporativo completo. E não adianta trocar de empresa: em todo canto tem alguém pronto pra te dar mais trabalho só porque você mostrou que sabe fazer. Tá aí a prova de que ser competente é uma cilada.

Pedido de demissão em papel higiênico: A despedida mais limpa da firma

Pedido de demissão em papel higiênico: A despedida mais limpa da firma

Tem coisa que a CLT não prevê: carta de demissão escrita em papel higiênico como forma de protesto poético e passivo-agressivo. Quando o funcionário chega nesse nível, é porque a paciência foi embora com todos os benefícios e o VR virou só Vale-Raiva. A empresa tratou tão bem que a pessoa escolheu o rolo oficial do RH pra registrar o adeus. Isso sim é conceito: sustentabilidade, sinceridade e uma pitada de deboche sanitário. O importante é deixar claro que, no final, esse papel teve mais utilidade que muito relatório que ninguém leu.

Correu 8 km no grau e de chinelo: O atleta raiz que humilhou os marombeiros

Correu 8 km no grau e de chinelo: O atleta raiz que humilhou os marombeiros

Esse aí é o verdadeiro atleta raiz, patrocinado pelo boteco da esquina e movido a álcool carburado. Enquanto você gasta 300 reais em pré-treino e tênis com amortecimento da NASA, ele calça o chinelo de 20 conto, pega a garrafinha de “água” batizada e vai fazer o longão de 8 km na base da coragem.

O boné nem preço tem, porque foi encontrado na rua — e isso sim é sustentabilidade esportiva. O treino funcional inclui desviar de poste, equilibrar o chinelo, dar tchau pra vizinha e não tropeçar na calçada esburacada.

Se alguém reclamar, pode falar que é “corrida etílica de resistência”. Afinal, beber e correr não é pra qualquer um — tem que ter preparo físico, mental e uma dose generosa de ousadia.

Maratonista Nutella chora vendo esse exemplo de superação, economia e adrenalina pura. Aqui não tem whey, não tem isotônico, só um coração que bate no ritmo do pagode e um fígado pedindo socorro.

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