Quando o exorcista não assusta, mas o genro assusta DEMAIS

Nada grita “relação saudável com a sogra” como transformar um simples livro de terror em uma produção nível Hollywood. A criatividade brasileira atinge um novo patamar quando alguém decide que, já que o objeto foi amaldiçoado e afogado no mar, nada mais justo do que recriar a cena com efeitos especiais dignos de Oscar. É um planejamento que mistura senso de humor, vontade de causar e aquele jeitinho maroto que só aparece quando o assunto é sogra. A imagem inteira carrega essa energia de caos organizado, onde o sobrenatural perde feio para a capacidade humana de fazer pegadinha.
E o melhor é perceber como o exagero se encaixa perfeitamente na rotina brasileira. Porque, se existe um povo capaz de transformar um livro molhado em susto paranormal, é o mesmo povo que inventa história pra sala de aula, acrescenta pimenta no meme e dá fama instantânea a qualquer tropeço alheio. O nível de dedicação da pessoa que molhou o livro é tão grande que chega a dar orgulho: é o tipo de empenho que falta em projetos da faculdade, mas sobra na hora de pregar uma peça. No fim, fica a lição: nunca subestime quem tem senso de humor, tempo livre e uma sogra impressionável.




