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Segurando firme nos sonhos… e no varão da cortina alheia

Segurando firme nos sonhos… e no varão da cortina alheia

A pessoa brasileira tem um talento natural pra passar vergonha pública com elegância. E o pior: ela nunca faz por mal, é a vida que arma as ciladas. Você entra no ônibus, se equilibra naquele ferro suado achando que é o varão oficial do transporte público, e no fim descobre que tava segurando o varão da cortina alheia. É nesse momento que o cérebro entra em modo “falha crítica”, o suor vem não pelo calor, mas pela vergonha instantânea. O problema é que depois de uma dessas, o cidadão passa a questionar tudo: será que o ferro do metrô também é confiável? Será que o corrimão da escada é mesmo da escada? O trauma é real.

E o mais curioso é que todo brasileiro tem uma história assim — seja o varão da cortina, o assento errado, ou a mochila que prendeu no cabelo do passageiro. A vida no transporte público é uma sucessão de humilhações com horário fixo e tarifa única. O bilhete é caro, mas o entretenimento é garantido.

Luz acesa não é sinal de Wi-Fi, minha filha!

Luz acesa não é sinal de Wi-Fi, minha filha!

Tecnologia é aquele negócio que faz a gente se sentir um gênio… até o Wi-Fi parar de funcionar. Aí, de repente, todo mundo vira especialista em modem, roteador, cabo azul, cabo amarelo e na arte milenar de desligar e ligar de novo. Só que sempre existe aquela pessoa que leva a pergunta técnica ao pé da letra: “tem alguma luz acesa?” e a resposta vem com o inventário completo da casa — luz da sala, luz da cozinha e, se insistir, ainda informam até a da geladeira.

A internet cai e a humanidade volta para o passado instantaneamente: não existe streaming, não existe meme, não existe vida. É cada um por si e o 3G, quando resolve ajudar. Mas a melhor parte é ver o esforço genuíno da pessoa em resolver o problema, do jeito que dá, com a informação que ela tem. Luz? Tem. Wi-Fi? Zero. Mas a esperança tá firme.

Porque no fim, o verdadeiro cabo que mantém tudo funcionando é a paciência dos amigos que entendem “um pouco” de modem.

A vingança do frango à parmegiana: a humildade sai cara

A vingança do frango à parmegiana: a humildade sai cara

Essa é a prova definitiva de que o universo adora zombar da gente quando tentamos ser humildes. A pessoa pensa: “vou pedir só o básico, tô aqui pra comemorar, não pra falir”. E aí, o destino olha lá de cima, dá uma risadinha e fala: “ingênua demais”. Porque, claro, no dia em que o cardápio grita R$ 98 no risoto e R$ 120 na tábua de frios, é justamente o dia em que alguém resolve pagar a conta pra todos. Aí você tá ali, comendo frango à parmegiana e pensando nos camarões flambados que deixaram de existir na sua vida. A ironia é que a boa ação foi castigada. É o clássico caso do “quem tenta economizar, perde a chance de viver o luxo”. O pior é que agora essa pessoa vai pra todo jantar pronta pra pedir o prato mais caro do menu — por precaução espiritual.

Vergonha da sogra, fome do mundo: A luta pelo segundo prato

Vergonha da sogra, fome do mundo: A luta pelo segundo prato

Conhecer a família do namorado é tipo entrevista de emprego sem salário, mas com farofa. Você tenta manter a postura, o sorriso, o charme… enquanto o estômago dá o espetáculo. A boca quer dizer “tô amando a comida”, mas o corpo inteiro está gritando “repete pelo amor de Deus!”. Aí bate a vergonha: e se a sogra acha que você está se aproveitando da lasanha dela? O dilema da vida adulta: ser educado ou sobreviver.

O desespero chega ao ponto da tecnologia virar cúmplice do prato: celular escondido debaixo da mesa, missão secreta solicitando reforços alimentares. O emoji de fome, sempre dramático, reforça a ideia de que o prato estava bom demais pra terminar ali. E enquanto o caos interno se desenrola, o meme do bebê resume tudo: “Meu Jejus!”, porque nesse momento a fé é o único tempero disponível.

Relacionamento sério mesmo é quando você passa fome na frente da sogra, mas ainda assim pensa no amanhã… e no segundo prato.

Teleportei? Não, só tava bêbado mesmo!

Teleportei? Não, só tava bêbado mesmo!

Dizem que amigo de verdade é aquele que te ajuda nos piores momentos… inclusive quando você tá tão bêbado que esquece da existência dele no processo. O nível de cachaça aqui foi tão alto que a pessoa conseguiu viver uma viagem inteira, chegar em casa e ainda achar que fez tudo sozinha. A memória simplesmente clicou no “pular acompanhamento” igual anúncio do YouTube.

O coitado indo salvar o amigo, cheio de responsabilidade, espírito de missão e gasolina cara. Enquanto isso, o bebum já estava em casa achando que é atleta olímpico do teletransporte. Deve ter pensado: “Meu Deus, eu sou um gênio da locomoção!”. Aí vem a mensagem final, com o amigo lembrando que foi ele quem fez todo o rolê acontecer. A realidade chega como ressaca: dolorida, humilhante e com alguém te chamando de vacilão.

Conclusão: álcool cria superpoderes imaginários e destrói amizades temporariamente. Mas no outro dia tudo se resolve com pão com mortadela e aquele “foi mal, pai”.

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