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Pizza esquecida embaixo da cama vira obra de arte radioativa

Pizza esquecida embaixo da cama vira obra de arte radioativa

Essa pizza não é mais um alimento, é praticamente um experimento científico. Já passou da fase de calabresa, quatro queijos ou portuguesa e entrou direto na categoria “biotecnologia avançada”. O mofo criou um degradê de cores que faria inveja a muito artista plástico, e a borda já parece ter passado por um intercâmbio em Chernobyl. O cheiro, provavelmente, poderia ser usado como arma química em guerras ou como repelente definitivo de visitas indesejadas.

A verdade é que essa pizza não está perdida, ela apenas evoluiu para sua forma Pokémon lendária: Pizza Fungus Edition. Pode servir de adubo, decoração de Halloween ou até como peça de museu sobre a preguiça humana. A única certeza é que, se alguém ainda tiver coragem de experimentar, não vai precisar de energético: a viagem será interdimensional.

O dia em que a torcida inventou a matemática do QI negativo

O dia em que a torcida inventou a matemática do QI negativo

QI de torcida é uma medida que a ciência ainda não conseguiu calcular direito. É como tentar medir o peso da zoeira ou a altura de uma piada ruim: simplesmente não cabe nos métodos tradicionais. Quando alguém fala que o QI subiu de -50 para -30, não é matemática, é poesia. É aquele jeito brasileiro de transformar tragédia em comédia e ainda sair rindo da própria desgraça.

A lógica até tenta aparecer, mas logo leva um drible da vida real: sempre tem o amigo que faz conta errada e consegue diminuir o que já estava no subsolo. É como cavar um buraco pra sair dele e descobrir petróleo de burrice no caminho. No fundo, ninguém ali quer provar nada, só garantir que a zoeira nunca acabe. E talvez esse seja o verdadeiro QI da galera: a inteligência coletiva de manter o bom humor mesmo quando a matemática desiste.

Chega de sobrenome & cia – Precisamos de advogados com nome de boteco!

Chega de sobrenome & cia – Precisamos de advogados com nome de boteco!

Advogado tem um padrão de criatividade peculiar. Quando chega a hora de escolher o nome do escritório, parece que todos fizeram curso no Senai de “copiar sobrenome e colar no letreiro”. É sempre Rodrigues & Rodrigues, Araújo & Araújo, Silva & Associados ou aquele clássico das iniciais que mais parece senha de Wi-Fi: TLM Advogados.

Aí você pensa: será que não rola uma ousadia? Imagina entrar num processo sendo defendido pelo “Escritório Abelhinha Feliz Advogados”, ou pelo “Dr. Amaral – O Rei dos Processos”. O juiz ia ter que se segurar pra não rir, e só isso já valeria meio habeas corpus. No fundo, o problema é que advogado gosta de passar seriedade, mas a gente sabe que no íntimo todo mundo queria ver um “Justiça Divina & Cia” ou um “Cabra da Peste Advocacia”. Se já existe pizzaria com nome engraçado e barbearia que parece nome de filme, por que não escritório de advocacia com cara de boteco?

Ricos por duas horas — A vida secreta nos sofás da Casas Bahia

Ricos por duas horas — A vida secreta nos sofás da Casas Bahia

Existe um nível de ostentação que só pode ser alcançado dentro de uma loja de eletrodomésticos. Enquanto uns estão derretendo no calor, outros descobriram a verdadeira riqueza: o ar-condicionado ligado no talo, um sofá que custa mais do que um carro usado e uma TV que parece mais uma tela de cinema.

O detalhe é que nada disso é realmente deles — mas quem disse que precisa ser? O brasileiro domina a arte do “luxo temporário”, aquele momento em que você entra na Casas Bahia e vive como milionário até o segurança começar a te acompanhar com os olhos. E tem toda uma ciência nisso: a postura de quem parece estar “decidindo qual vai levar”, o suspiro técnico diante do ar gelado e o olhar crítico para a TV como se fosse especialista em áudio e vídeo. No fundo, a maior prova de sucesso é conseguir passar duas horas lá dentro sem ser expulso.

O Pix matou o sonho de achar dinheiro na rua

O Pix matou o sonho de achar dinheiro na rua

Encontrar uma nota de cinco reais na rua já foi considerado sinal de sorte, bênção divina e até prenúncio de que o final de semana teria coxinha extra na padaria. Mas aí inventaram o Pix e a tecnologia acabou com esse pequeno prazer da vida. Hoje em dia, a única coisa que a gente encontra no chão é QR Code de propaganda e recibo amassado do iFood.

A rua ficou mais pobre e a nossa esperança também. O Pix é prático, é rápido, é moderno, mas tirou da humanidade aquele momento mágico de olhar pro chão e pensar: “meu dia mudou agora”. Pior é que não tem como tropeçar num Pix perdido na calçada. No máximo, tropeça na vida mesmo. A verdade é que estamos vivendo uma era em que a sorte não vem mais em forma de nota de dez enrugada no vento — vem em cashback de 3% no aplicativo, o que, convenhamos, não tem nem metade da graça.

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