Prints

Fazer arroz: o novo ‘quer namorar comigo?

Fazer arroz: o novo 'quer namorar comigo?

A geração atual reinventou o romance. Esqueça flores, cartas ou serenatas desafinadas: o convite ideal agora é fazer nada junto — com uma pitada de arroz e uma trilha sonora pop de fundo. É o “date Nutella”, onde o prato principal é a vibe, e o arroz… é literalmente arroz.

Essa conversa define o que é estar apaixonado em 2025: uma mistura de preguiça compartilhada, aleatoriedade gourmet e o uso estratégico de emojis de cachorro fofo como forma de selar acordos amorosos. Não existe “ficar à toa” quando se está de conchinha com alguém e uma panela de arroz no fogo. Isso é praticamente um relacionamento sério com tempero.

Conversa 100% em emojis: o rolê mais fluente do zap

Conversa 100% em emojis: o rolê mais fluente do zap

A língua portuguesa perdeu hoje mais uma batalha para o verdadeiro idioma do brasileiro moderno: o emojinês avançado. Quando dois seres humanos conseguem marcar um rolê inteiro só usando carinhas e cervejinhas, é sinal de que a Torre de Babel caiu direto no grupo do zap.

É um novo nível de comunicação — onde a cerveja tem hora, a casa é ponto de encontro e o aperto de mão sela o contrato mais firme do Brasil: o compromisso de beber sem compromisso. Enquanto filósofos discutem se emojis são linguagem de verdade, tem gente combinando festa, assalto a geladeira e talvez até casamento, tudo sem usar uma vogal.

O brasileiro não precisa de palavras. Ele precisa de emojis, internet funcionando e um amigo que entenda que o “🍻” significa: traga o gelo, porque o resto a gente resolve lá.

Calcinha de 80 reais: a lingerie que custa mais que o date inteiro

Calcinha de 80 reais: a lingerie que custa mais que o date inteiro

Tem gente que diz que o amor é cego, mas na verdade ele só é míope mesmo… porque enxerga o corpo todo, menos o preço da calcinha. Nada grita “romance moderno” como um casal debatendo se um pedaço de renda e umas pérolas valem mais que dois x-saladas com batata e refri. O problema não é o valor da lingerie, é ela durar menos tempo no corpo do que o boleto no Serasa.

R$79,90 por uma calcinha? Essa pérola aí deve ter vindo direto da ostra do Titanic. Mas o mais curioso é que o homem médio brasileiro consegue calcular em segundos que, com esse mesmo valor, ele compra quatro cervejas, um espetinho e ainda sobra troco pro Uber. Mas claro, não dá pra comparar o valor emocional de um item que vai fazer ele sorrir… por cerca de 45 segundos.

E no final das contas, quem é chamado de pão duro é ele — só porque ousou fazer matemática básica no meio da emoção.

Meu namorado? Um mix de camomila com pimenta!

Meu namorado? Um mix de camomila com pimenta!

Tem gente que nasce pra ser engenheiro, médico ou influencer. E tem os que vêm com um dom único: mexer com o psicológico da namorada igual quem troca de canal com controle remoto. O cara não paga boleto, não lava uma louça, mas tem um PhD em equilíbrio emocional… do caos.

Ele não é tóxico, é multitarefa: uma hora é calmante, na outra é um energético vencido. É o famoso “namorado e desestabilizador profissional” — e ainda se acha romântico por isso. No fim das contas, ele não quer te deixar feliz nem triste, só entretida. Um verdadeiro serviço 24h de emoções mistas.

Tatuagem no antebraço: o cupido do doido apaixonado

Tatuagem no antebraço: o cupido do doido apaixonado

Tem gente que não sabe nem responder um “oi” no WhatsApp, mas na hora de fazer pedido de namoro mete logo uma tatuagem no antebraço. É o famoso: “ou dá certo, ou eu invento uma desculpa que Maria é o nome da minha avó”. A tatuagem é o novo buquê de flores do século XXI: mais cara, mais definitiva e bem mais difícil de explicar depois da terceira Maria.

Essa é a prova viva de que o brasileiro é um povo ousado. Enquanto uns dão aliança de coco, outros preferem imprimir a certidão de relacionamento direto na pele — sem direito a segunda via.

Rolar para cima