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Manual do pai brasileiro: invalidando chororô com apenas uma resposta desde os 2 meses de idade

Manual do pai brasileiro: invalidando chororô com apenas uma resposta desde os 2 meses de idade

Tem pai que não perde a oportunidade de humilhar com elegância e precisão cirúrgica. A criatura ali do outro lado do zap só queria desabafar, ser compreendida, talvez receber um conselho acolhedor… e recebeu um tapa de luva com selo Masterchef de ironia paternal. Porque não basta ser pai, tem que praticar bullying emocional gourmet — comedidamente dosado entre sarcasmo e cronologia.

A resposta é tão rápida e certeira que deveria ser considerada patrimônio da zoeira familiar brasileira. E não é qualquer zoeira: é aquela que transcende o humor e vira ensinamento de vida. Afinal, ninguém chora por qualquer coisa com dois meses de idade com a mesma intensidade de quem está vivendo a crise existencial dos boletos, né?

Esse é o tipo de conversa que te faz pensar: será que vale a pena tentar ser levado a sério quando se tem um pai com PhD em trollagem emocional?

Ciúmes nível hardcore: quando o namoro vira uma prova de filosofia transcendental em 1 minuto

Ciúmes nível hardcore: quando o namoro vira uma prova de filosofia transcendental em 1 minuto

Tem gente que não faz uma pergunta, faz o TCC da insegurança emocional com ênfase em metaverso romântico. A criatura cria um cenário hipotético tão complexo que parece vestibular da NASA com questão dissertativa sobre trocas de alma, personalidade, CPF e ainda joga um “1 minuto pra responder” como se fosse prova do Enem com gabarito automático.

E o mais impressionante é a construção mística do dilema: envolve “skins”, evolução espiritual, propriedades intelectuais e um possível ritual de possessão de corpos afetivos. Isso não é ciúme, é um crossover de novela mexicana com RPG de mesa. A pessoa não quer saber com quem você ficaria… ela quer que você recite um feitiço de fidelidade sentimental nível Harry Potter, versão ciumenta deluxe.

No fim das contas, o relacionamento virou um Pokémon GO dos sentimentos: “se eu fosse a sua ex e sua ex fosse eu, qual versão shiny você escolhia?”

Me chama pro rolê, mas paga tudo: o golpe tá cada vez mais fofo

Me chama pro rolê, mas paga tudo: o golpe tá cada vez mais fofo

Tem gente que acha que ter dois empregos é sinônimo de estar milionária. Mal sabem que a realidade é mais próxima de “mal consigo pagar o boleto do wi-fi e ainda tenho que escolher entre pizza ou papel higiênico no fim do mês”. A pessoa vê a outra trabalhando dobrado e já quer entrar na planilha de despesas como se fosse dependente do IR.

E o famoso “cola no rolê, mas me empresta uma graninha” é o novo “me chama pro churrasco que eu levo o refrigerante” — e nunca leva. E ainda vem com a audácia de reclamar quando o banco fecha a agência: “nossa, mudou, tá mó pra frente”, como se a independência financeira alheia tivesse que incluir caridade com direito a juros emocionais. E o pior é que no final ainda sai ofendida como se tivesse sido barrada no baile da realeza.

Sonhei com você, mas foi tão aleatório que nem o Freud explica

Sonhei com você, mas foi tão aleatório que nem o Freud explica

A arte de sonhar com alguém e não conseguir explicar é uma mistura de misticismo com vergonha alheia. A pessoa manda um “sonhei com você” e depois trava como se tivesse assinado contrato de confidencialidade com o subconsciente. O pior: já começa mandando uma figurinha do cara do zap com olhar de julgamento, como se o próprio sonho tivesse sido processado pelo INSS e negado por falta de lógica.

E quando a desculpa é “foi aleatório”? Aleatório é pouco. Se tivesse um bingo de maluquice onírica, esse aí ganhava cartela cheia: a pessoa sonha contigo vendendo pastel num navio pirata junto com o Faustão e ainda acha que dá pra levar isso a sério. Mas a mente brasileira é assim — quando dorme, vira roteirista de novela das 6 com pitadas de choque de cultura. E se alguém disser “você vai achar que eu sou louco”, a resposta certa é: “meu filho, o ingresso da loucura já foi carimbado há tempos”.

29 anos, 1 batom, 0 namorados e 100% de desespero estratégico

29 anos, 1 batom, 0 namorados e 100% de desespero estratégico

Quando você tá com 29 anos e ouve um “trintinha” ecoando no horizonte, o cérebro entra no modo “última chamada para o amor”. Aí vem aquele leve surto: você começa a considerar namoro até com o entregador do iFood que te chamou de “moça simpática”. A cabeça diz que ainda tem tempo, mas o coração já tá jogando arroz imaginário pra cima. E pra piorar, toda playlist começa a parecer trilha sonora de fim de novela dramática.

A sociedade vende que aos 30 você tem que estar casada, com um pé de meia, dois filhos e um golden retriever. Mas a realidade é outra: é você, seu fone de ouvido no ônibus, e o algoritmo te mandando vídeo de casamento com legenda “meu Deus, o amor existe!”. Bate um leve desespero sim, mas nada que uma selfie com carão, um cropped de bolinha e uma latinha de refrigerante não resolvam. Afinal, quem disse que não dá pra estar solteira, linda e levemente desesperada?

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