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A vingança do frango à parmegiana: a humildade sai cara

A vingança do frango à parmegiana: a humildade sai cara

Essa é a prova definitiva de que o universo adora zombar da gente quando tentamos ser humildes. A pessoa pensa: “vou pedir só o básico, tô aqui pra comemorar, não pra falir”. E aí, o destino olha lá de cima, dá uma risadinha e fala: “ingênua demais”. Porque, claro, no dia em que o cardápio grita R$ 98 no risoto e R$ 120 na tábua de frios, é justamente o dia em que alguém resolve pagar a conta pra todos. Aí você tá ali, comendo frango à parmegiana e pensando nos camarões flambados que deixaram de existir na sua vida. A ironia é que a boa ação foi castigada. É o clássico caso do “quem tenta economizar, perde a chance de viver o luxo”. O pior é que agora essa pessoa vai pra todo jantar pronta pra pedir o prato mais caro do menu — por precaução espiritual.

Vergonha da sogra, fome do mundo: A luta pelo segundo prato

Vergonha da sogra, fome do mundo: A luta pelo segundo prato

Conhecer a família do namorado é tipo entrevista de emprego sem salário, mas com farofa. Você tenta manter a postura, o sorriso, o charme… enquanto o estômago dá o espetáculo. A boca quer dizer “tô amando a comida”, mas o corpo inteiro está gritando “repete pelo amor de Deus!”. Aí bate a vergonha: e se a sogra acha que você está se aproveitando da lasanha dela? O dilema da vida adulta: ser educado ou sobreviver.

O desespero chega ao ponto da tecnologia virar cúmplice do prato: celular escondido debaixo da mesa, missão secreta solicitando reforços alimentares. O emoji de fome, sempre dramático, reforça a ideia de que o prato estava bom demais pra terminar ali. E enquanto o caos interno se desenrola, o meme do bebê resume tudo: “Meu Jejus!”, porque nesse momento a fé é o único tempero disponível.

Relacionamento sério mesmo é quando você passa fome na frente da sogra, mas ainda assim pensa no amanhã… e no segundo prato.

Teleportei? Não, só tava bêbado mesmo!

Teleportei? Não, só tava bêbado mesmo!

Dizem que amigo de verdade é aquele que te ajuda nos piores momentos… inclusive quando você tá tão bêbado que esquece da existência dele no processo. O nível de cachaça aqui foi tão alto que a pessoa conseguiu viver uma viagem inteira, chegar em casa e ainda achar que fez tudo sozinha. A memória simplesmente clicou no “pular acompanhamento” igual anúncio do YouTube.

O coitado indo salvar o amigo, cheio de responsabilidade, espírito de missão e gasolina cara. Enquanto isso, o bebum já estava em casa achando que é atleta olímpico do teletransporte. Deve ter pensado: “Meu Deus, eu sou um gênio da locomoção!”. Aí vem a mensagem final, com o amigo lembrando que foi ele quem fez todo o rolê acontecer. A realidade chega como ressaca: dolorida, humilhante e com alguém te chamando de vacilão.

Conclusão: álcool cria superpoderes imaginários e destrói amizades temporariamente. Mas no outro dia tudo se resolve com pão com mortadela e aquele “foi mal, pai”.

Sem tempo pra sofrer: Desabafos em 30 segundos ou menos

Sem tempo pra sofrer: Desabafos em 30 segundos ou menos

Chorar hoje em dia virou item de luxo. A vida adulta tá tão corrida que até o sofrimento entra na agenda: “Chorar – terça, das 19h às 19h07, se sobrar tempo”. E quando a pessoa resolve desabafar, o desabafo vem no formato de filhote com garrafa na boca, porque nada traduz tão bem a bagunça emocional quanto um cachorro tentando mastigar o próprio drama. A imagem já diz tudo: “estou na merda, mas continuo fofo”.

Tem gente que não pode nem desenvolver a tristeza, porque senão o boletinho emocional atrasa. Então manda um “só vim desabafar” como quem diz “rapidinho, só passando pra deixar meu coração no balcão”. E o pior é que a gente entende. Porque quem nunca teve que apressar a própria lágrima pra não perder o prazo da próxima reunião? Quem nunca pensou “vou chorar no ônibus mesmo, que é o tempo que tenho”? No fim, o verdadeiro resumo da saúde mental contemporânea é simples: a gente não tá bem, mas pelo menos tem meme.

Quando o amor vira julgamento e você é réu sem direito a defesa

Quando o amor vira julgamento e você é réu sem direito a defesa

A maturidade num relacionamento tem prazo de validade, e geralmente dura até o momento em que alguém admite a culpa. Porque assumir erro é fácil… até o outro concordar. Aí já vira agressão gratuita. Você respira fundo, tenta ser a pessoa evoluída da relação, solta aquele discurso digno de coach emocional, todo trabalhado na inteligência emocional, e a recompensa vem na forma de um “é, realmente, você vacilou”. O famoso romantismo brasileiro: amor, carinho e a certeza de que sempre haverá alguém para te jogar debaixo do ônibus, mesmo quando você foi gentil o suficiente pra se deitar lá primeiro.

Relacionamento também é teste de paciência culinária. A embalagem com a receita é tipo aquele certificado de garantia do amor: se some, tudo vira caos. E quando você, com toda a boa vontade do mundo, decide amenizar a situação, a pessoa simplesmente concorda que a culpa foi sua. A audácia mora no mesmo CEP do romance. No fim, a gente fica só esperando o juiz bater o martelo: “relação culpada por danos emocionais leves”.

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