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Expectativa de prêmio, realidade de trote

Expectativa de prêmio, realidade de trote

A vida adulta é basicamente esperar ganhar alguma coisa em promoção de supermercado e nunca ser selecionado. O brasileiro já mandou “colgate” por SMS mais vezes do que fez check-up no médico, mas a sorte nunca chega. Parece que esses prêmios de marcas famosas são tipo vaga de emprego sem experiência: todo mundo ouviu falar de alguém que conseguiu, mas ninguém conhece esse ser humano pessoalmente.

O auge da decepção é quando a esperança se mistura com golpe. A pessoa acha que vai ganhar um caminhão de sabão em pó, mas no fim só recebe um “abaixa as calças que eu te como” no telefone. É o tipo de promoção que o universo entrega: expectativa de Omo, realidade de trote de quinta série.

Enquanto isso, a Elma Chips continua prometendo sorteio de Playstation em cada pacote de Cheetos, e a gente só encontra aquele pozinho laranja que pinta o dedo por três dias. No fundo, a maior promoção já vencida foi sobreviver a tudo isso com humor.

Quando a idade vira piada em família

Quando a idade vira piada em família

A internet nunca decepciona: começa com uma pergunta séria sobre diferença de idade, e em cinco comentários já virou uma reunião de stand-up. O assunto é polêmico, mas o brasileiro transforma tudo em piada mais rápido que atualização do Pix. Porque, convenhamos, ninguém perde a chance de soltar um “meu filho???” no meio da treta.

O melhor é que a galera não só responde, mas cria um enredo inteiro. É praticamente uma novela da Globo em versão thread. Tem mãe, filho, avó, padrinho e até a plateia gargalhando nos comentários. E a cada resposta, a idade dos envolvidos vai ficando cada vez mais confusa. No fim, ninguém sabe mais se a discussão era sobre relacionamento, genealogia ou teste de árvore genealógica no cartório.

Esse é o poder do Twitter: um espaço onde uma simples pergunta vira uma comédia coletiva, e o público colabora como se estivesse escrevendo roteiro de sitcom em tempo real. A timeline é o verdadeiro multiverso da zoeira.

Currículo visualizado, contato não respondido

Currículo visualizado, contato não respondido

A vida adulta é basicamente um jogo no modo “hardcore”: você precisa de XP, mas ninguém te deixa farmar. O famoso “manda currículo” virou igual mandar mensagem pro crush: visualizado e ignorado. Parece que hoje em dia emprego não é sobre competência, é sobre networking. Ou melhor, net-working mesmo, porque se não tiver contato, a rede trava e você fica offline da vida profissional.

A real é que o mercado de trabalho virou um clube secreto. Só entra quem tem senha, QR code e indicação do primo do cunhado do vizinho. E enquanto isso, a gente ali, tentando sobreviver com aquele currículo que já tem mais edição que fanfic de adolescente. A cada vaga aparece um requisito novo: inglês fluente, pós-doutorado, saber mexer no Excel nível NASA e, claro, “ter experiência de 5 anos em algo que foi inventado mês passado”.

No fundo, talvez a fórmula mágica seja aceitar que estamos todos improvisando. O emprego que lute.

2026, o ano oficial da emenda: Feriado, copa e descanso profundo

2026, o ano oficial da emenda: Feriado, copa e descanso profundo

A notícia que todo brasileiro ama: feriados. E não são quaisquer feriados, são feriados em dias úteis, com aquele tempero especial da famosa “emenda”. É quase poesia: quinta-feira feriado, sexta “ponto facultativo”, sábado descanso e domingo preguiça. O trabalhador brasileiro não precisa de férias, ele precisa é de feriadão bem emendado.

Agora, 2026 promete ser um ano histórico: além da overdose de folgas estratégicas, ainda tem Copa do Mundo em junho. Ou seja, o combo perfeito: churrasco na laje, cerveja gelada, feriado prolongado e jogo do Brasil. Se a economia não crescer, pelo menos a barriga cresce.

E vamos ser sinceros: brasileiro não vê calendário, vê oportunidades. Janeiro já começa com “sextou”, fevereiro é carnaval, março tem Páscoa, e dali em diante é só alegria. O maior patrimônio cultural do país não é o samba, nem o futebol, é a criatividade para transformar feriado em mini-férias oficiais.

Do casamento ao conto de fadas: Como um tapete criou o Aladin da vida real

Do casamento ao conto de fadas: Como um tapete criou o Aladin da vida real

Existe uma diferença gritante entre apelido de mulher e apelido de homem. Mulher ganha apelido carinhoso, fofo, curto e direto: se chama Gabriela, vira Gabi; se chama Fernanda, é Fê; se chama Juliana, pronto, Ju. Simples, delicado, prático. Já o homem… o homem não tem essa sorte. Basta um acontecimento marcante, um detalhe irreversível ou uma tragédia engraçada para nascer o apelido eterno.

E não adianta lutar contra, porque o apelido masculino é imortal, resistente e pior: hereditário. Se o sujeito pisa na bola, pronto, ele carrega a marca. Caiu na rua? Vira “Tombo”. Comeu demais? Vira “Bucho”. Esqueceu o guarda-chuva na chuva? “Chuvinha”. Agora, quando a esposa vai embora e leva absolutamente tudo da casa, deixando só o tapete… o destino já decidiu. A partir daquele dia, não existe mais nome de batismo, RG ou CPF. Existe apenas “Aladin”.

A mulher chama pelo nome, mas os amigos nunca mais vão esquecer o novo título mágico.

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