Coveiro: o emprego ideal pra quem odeia reunião e gente falando

Coveiro: o emprego ideal pra quem odeia reunião e gente falando

Todo mundo já teve aquele momento em que pensa: “Será que existe algum emprego em que eu não precise falar com ninguém? Tipo… nunca mesmo?”. A vontade de viver em modo avião é real. Reunião? Deus me livre. Cliente? Só se for cliente do Spotify. Chefe? Só se for de cozinha, e mesmo assim mudo.

Foi aí que apareceu o gênio da resposta: Coveiro. E faz sentido. É o único cargo em que, se o cliente responder, o problema é outro — bem mais sério. Silêncio absoluto, sem cobrança, sem metas de produtividade (pelo menos não no grupo de zap da firma) e, melhor de tudo: sem “bom dia” forçado.

É quase o emprego dos sonhos da geração que tem crise existencial só de ouvir o telefone tocar. A paz reina, a conversa é zero e se alguém começar a falar… amigo, chama o padre.

No fim das contas, o coveiro não enterra só corpos — ele enterra também a necessidade de socialização. E olha… tem dia que isso vale mais que VR e plano odontológico.

Como calar a oposição com um simples osso

Como calar a oposição com um simples osso

Existe um superpoder político subestimado chamado “jogar o osso”. E não, não estamos falando de rinha de cachorro, mas sim da arte de distrair a galera com migalhas enquanto o palanque continua de pé. A fórmula é simples: dá um agrado pro latido parar, e pronto — todo mundo esquece quem tá comendo o filé. O protesto? Vai perdendo força e, quando vê, o cachorro começa a rosnar na direção errada. No fim, o truque não tá no discurso, mas na pontaria com o osso.

Cantadas brasileiras: entre o amor e o ataque gratuito

Cantadas brasileiras: entre o amor e o ataque gratuito

Na arte da cantada brasileira, todo mundo tenta ser poeta, mas tem gente que nasce crítico de comédia stand-up e não sabe. O problema é que nem sempre o romantismo e o deboche andam de mãos dadas — às vezes eles se empurram escada abaixo. Enquanto uns jogam charme, outros jogam sinceridade com efeito colateral. O coração vai preparado pra um “awn” e recebe um “avé maria”.

O brasileiro não tem limite, mas tem wi-fi e tempo livre. E é por isso que os flertes virtuais são mais perigosos que fila de Black Friday: você acha que vai sair com um desconto e acaba com um trauma.

Quero um homem trabalhador (mas que aceite 3 filhos, louça acumulada e drama em dobro)

Quero um homem trabalhador (mas que aceite 3 filhos, louça acumulada e drama em dobro)

Tem gente que espera o príncipe encantado vir num cavalo branco… já outras preferem que ele venha num CNPJ ativo e com MEI regularizado. O “homem trabalhador” dos tempos modernos não precisa carregar saco de cimento — basta carregar o celular com planilha aberta e saldo no aplicativo do banco. Afinal, o conceito de trabalhador mudou: agora é o cara que entende de investimento, usa regata da Nike e diz que “faz dinheiro com marketing digital”, mas mora com a mãe.

E enquanto isso, a louça cresce sozinha, os filhos parecem um motim de mini gremlins e o sofá virou ringue do UFC infantil. Mas tá tudo certo, porque o objetivo agora é arrumar alguém “empreendedor”… ou pelo menos alguém que pague um delivery e mande uma diarista.

Chifre motivacional: o antes e depois que a autoajuda não mostra

Chifre motivacional: o antes e depois que a autoajuda não mostra

Tem gente que tira força da fraqueza. E tem gente que tira habilitação, barriga negativa e uma promoção depois de um chifre. Isso aí não foi uma traição, foi uma injeção de autoestima com B12 e pré-treino! O ser humano tem duas fases: antes do chifre e depois de virar o próprio coach motivacional.

A mulher zerou a vida em tempo recorde e ainda deixou os colegas de trabalho repensando a fidelidade só pela chance de alcançar metade dos resultados. A academia lucrou, o Detran vibrou, e a autoestima dela hoje não cabe nem no porta-malas do carro novo.

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