Uma mulher desesperada por ajuda se aproximou de um homem e implorou: “Por favor, você pode me ajudar? Estou em apuros!”. Mas, para surpresa dela, o homem respondeu com um ar de tragédia shakespeariana: “Ah, minha cara senhora, infelizmente não posso auxiliá-la, pois sou vítima do terrível vínculo amoroso. Tenho uma namorada!”.
E assim, o super-herói do romance relutante surgiu, equipado com uma desculpa amorosa pronta para ser usada em qualquer situação. Enquanto a pobre mulher se perguntava o que o status de relacionamento tinha a ver com ajudar alguém em necessidade, o homem permaneceu firme em sua missão de justificar sua inércia heroica.
Quem poderia imaginar que a presença de uma namorada fosse uma barreira intransponível para qualquer ato de bondade? Talvez a namorada fosse um ser ciumento e territorial, temerosa de que até mesmo um ato de gentileza pudesse levar seu namorado a cair nas garras de uma emergência romântica. Ou talvez o homem estivesse simplesmente convencido de que suas habilidades de ajuda estavam diretamente ligadas ao seu estado civil, e a falta de um anel no dedo transformava-o em uma estátua inerte.
Independentemente da verdade, essa história serve como um lembrete cômico de que as desculpas mais estranhas podem surgir quando alguém está determinado a evitar o dever de ajudar. Afinal, se a simples menção de uma namorada pode transformar um homem em um ser incapaz de fazer uma boa ação, quem sabe quais outras desculpas inusitadas surgirão no mundo da preguiça disfarçada?