Todo skate é como um anjo caído que insiste em dar o seu melhor para voltar aos céus, mas acaba deslizando no meio do caminho e caindo de bunda no chão. É uma luta constante entre a gravidade e a vontade de voar, com o skate se transformando em asas improvisadas (ou talvez trapos amarrados nos pés) nessa batalha épica. É como se cada manobra fosse uma oração desesperada, um grito silencioso para os deuses do skate: “Por favor, me deixem flutuar por alguns segundos…
Ah, esquece, já estou indo de cara no chão!” Mas é aí que está a beleza dessa história, porque mesmo com quedas desastradas e joelhos ralados, os skatistas levantam e tentam de novo, como verdadeiros anjos teimosos. Eles podem não chegar aos céus, mas certamente conquistam um lugar especial no coração dos que admiram sua determinação e coragem. Então, quem sabe um dia, esses anjos caídos do skate finalmente alcancem o tão sonhado voo e surpreendam até mesmo os anjos de verdade lá em cima. Até lá, continuaremos rindo e aplaudindo suas quedas espetaculares, porque no fundo sabemos que a alma do skate é um eterno palhaço celestial em busca de sua acrobacia perfeita.