O motorista de Uber pergunta, todo educado: “Qual é o destino, senhora?” A passageira, com a sabedoria de quem tá no comando da própria vida, solta a pérola: “Não acredito em destino, tudo é fruto de nossas escolhas.”
O motorista, ali na dele, pensando que tá levando a Sócrates no banco de trás, responde: “É, eu também acho. Só que o Uber pede um destino pra ir, sabe? A tecnologia ainda não chegou no ponto de adivinhar nossas escolhas.” E lá vão eles, numa viagem filosófica ao supermercado.
Mas olha, a passageira tem lá sua lógica, né? Tudo bem pensar que a vida é um trem desgovernado ou um carro sem GPS, mas às vezes é melhor falar pro Uber pra onde vai, senão, em vez de um carro, pode acabar pegando o próximo ônibus cósmico sem destino certo!
