Se eu ficasse feia do nada, você continuaria comigo?

Se eu ficasse feia do nada, você continuaria comigo?

Eis uma pergunta que faz o coração sair pela boca mais rápido que feijoada apimentada: “Se eu ficasse feia do nada, você continuaria comigo?” É quase como se fosse um teste de sobrevivência amorosa, um labirinto com saída para armadilhas sentimentais.

Mas aí vem o destemido, o herói dos relacionamentos, com sua resposta que é um verdadeiro contorcionismo verbal: “Oxe, e eu não tô até hoje”. É como se ele estivesse fazendo malabarismo com palavras, tentando equilibrar a sinceridade com uma pitada de humor, como se fosse uma receita secreta para não dormir no sofá.

Porque, vamos combinar, responder essa pergunta é mais complicado do que fazer um bolo sem receita. É um verdadeiro cabo de guerra entre a honestidade e a diplomacia. Dizer a verdade pode levar à operação “resgate do amor próprio”, mas mentir pode ser o início de uma novela mexicana de desconfianças.

E lá está o mestre da resposta, tentando driblar a questão com maestria. É quase uma coreografia de palavras, um samba-enredo de jeitinho brasileiro para não pisar no calo da autoestima alheia. É como se ele estivesse navegando nas águas turbulentas do relacionamento com um mapa desenhado na hora.

No fim das contas, é um daqueles momentos em que a gente percebe que a língua portuguesa é um verdadeiro quebra-cabeça, e a habilidade de responder esse tipo de pergunta é mais valiosa do que achar o Santo Graal. É uma mistura de tato, humor e uma pitada de malícia, afinal, manter o romance vivo é quase um esporte olímpico da comunicação!

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