Aí que fofo, você será meu melhor amigo

Aí que fofo, você será meu melhor amigo

Ah, a famosa “zona de amizade”, aquela terra onde qualquer tentativa de flerte parece ser recebida com um convite para um chá de camomila e uma sessão de conselhos amorosos. É como se o rapaz desse um passo para frente e a menina respondesse com um pulo para trás.

O rapaz, todo confiante, solta aquela cantada digna de poesia, uma verdadeira obra de arte do flerte, e a resposta é um “Ai, que fofo! Você será meu melhor amigo!” que cai como um balde de água fria no calor do momento.

É tipo oferecer um buquê de flores e receber uma caixa de chocolates na troca. A intenção era outra, mas a resposta foi um desvio de rota mais eficiente que o GPS tentando encontrar uma saída em um labirinto.

E o rapaz ali, tentando disfarçar a decepção, com um sorriso que parece mais uma careta, pensando se a amizade foi o prêmio de consolação ou um jeito delicado de dizer “Volte três casas”.

E a menina, toda sorridente, sem perceber que acabou de transformar o rapaz em um conselheiro amoroso, o confidente de todas as confusões sentimentais, o guardião dos segredos do coração.

É um daqueles momentos em que o tapete vermelho do romance se transforma em um tapete mágico rumo à “zona de amizade”, onde o flerte desaparece mais rápido que mágica de palhaço de circo.

No fim das contas, o rapaz aprende que às vezes a resposta não é um “sim” ou um “não”, mas um “vamos ser amigos”, que pode ser um código cifrado para seguir em frente e procurar outro tapete que não voe em direção à “zona de amizade”.

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