Ah, o “apenas um currículo criativo”, o documento que promete ser a obra-prima da busca pelo emprego e, ao mesmo tempo, uma jornada cômica pelos caminhos inusitados da criatividade profissional.
Esse currículo é como um unicórnio no mundo corporativo: todos ouvem falar, mas poucos têm a chance de vê-lo de perto. Nele, o candidato parece desfilar suas habilidades não apenas com palavras, mas com um toque de originalidade que mais se assemelha a um show de talentos.
No topo do currículo, ao invés de uma foto tradicional, há uma caricatura do candidato vestido como super-herói, pronto para salvar qualquer empresa da monotonia. As experiências profissionais não são listadas, mas sim ilustradas com emojis que, segundo o candidato, expressam melhor suas habilidades.
As habilidades técnicas são apresentadas como conquistas em um jogo, onde o candidato alcançou o nível máximo de “Mestre em Excel” e “Guru do PowerPoint”. E, é claro, não poderia faltar uma seção dedicada aos “superpoderes”, que incluem a capacidade de resolver problemas com um estalar de dedos e a habilidade única de fazer café sem derramar uma gota.
Na seção de idiomas, o candidato não se limita a “fluente em inglês”, mas acrescenta “capaz de entender os memes da internet em qualquer língua”. E as referências? São apresentadas como depoimentos de personagens fictícios, como Batman e Sherlock Holmes, que garantem a competência do candidato de uma forma totalmente imaginária.
Esse “apenas um currículo criativo” é uma jornada cômica que desafia as convenções do mundo profissional. E quem sabe, talvez, em meio a tantos currículos tradicionais, um empregador ousado possa se encantar com a ousadia e o bom humor desse documento tão peculiar. Afinal, no mundo das contratações, às vezes, é preciso sair da trilha batida e abraçar a inovação… e quem sabe, um currículo criativo!
