Ah, as memórias das pessoas hoje em dia são como aquelas sobras de lasanha no fundo da geladeira: esquecidas, negligenciadas e um tanto questionáveis. É como se suas mentes fossem uma loja de conveniência, onde as lembranças são colocadas no estoque e, sem aviso prévio, simplesmente desaparecem, como se nunca tivessem existido.
Agora, quando falamos sobre memória, é como discutir a previsão do tempo na Amazônia – imprevisível e cheia de surpresas. Você pode passar horas tentando lembrar o nome daquela música que ouviu ontem na rádio, mas quando finalmente vem à mente, você está no meio do supermercado comprando abacates e já não faz sentido algum.
E é claro, não podemos esquecer daquelas promessas esquecidas no fundo do baú da mente. Aqueles planos grandiosos de aprender um novo idioma, fazer exercícios regularmente ou até mesmo organizar a gaveta de meias. Mas quem precisa de compromissos quando você pode simplesmente esquecer tudo e ir assistir Netflix?
E quando se trata de datas importantes, é como tentar encontrar uma agulha em um palheiro – uma missão praticamente impossível. Aniversários, compromissos, até mesmo o próprio aniversário de namoro são relegados ao esquecimento, como se fossem apenas detalhes insignificantes em meio ao caos da vida moderna.
Mas, apesar de tudo, há algo de encantador nessa memória de palito de fósforo queimado. É como se estivéssemos todos juntos nesse grande esquecimento coletivo, compartilhando histórias de como esquecemos onde deixamos as chaves do carro ou como nos perdemos no meio de uma conversa. Afinal, se todos nós temos a memória de um palito de fósforo queimado, pelo menos podemos rir juntos enquanto tentamos lembrar onde deixamos nossos próprios fósforos.