Existe uma linha tênue entre “causar uma boa impressão” e “garantir sua estadia vitalícia em Bangu 1”. Advogado é aquele profissional que estuda anos para aprender a falar bonito no tribunal, mas às vezes solta um “majestade” para o juiz como se estivesse no castelo da Cinderela. A partir daí, a sentença já vem escrita no olhar do magistrado: prisão perpétua no mínimo.
E não para por aí. Se chamar juiz de “majestade” é ruim, chamar juíza de “meretriz” no lugar de “meritíssima” é tipo desbloquear a conquista secreta do “advogado suicida”. É o famoso combo fatal: cliente desesperado, advogado perdido e juiz(a) ofendido(a). O processo até pode ser por furto simples, mas depois dessa confusão de títulos, a pena parece virar direto “prisão sem progressão”.
Moral da história: respeite a formalidade, decore o “Excelência” e o “Meritíssimo”, porque um vacilo no vocabulário pode ser mais perigoso que o crime em si.