Então lá estava eu, toda trabalhada na autoestima, pronta para aquele jantar romântico com meu namorado, o João. Resolvi caprichar no look, sabe? Escolhi um body que estava guardado no fundo do armário, aquele que é um arraso, com decote, recortes estratégicos, digno de um desfile em Paris.
O João chega, me olha de cima a baixo e solta um “Nossa, que blusa diferente!”. Aí já fui preparada pra explicar que era um body, que é tipo uma blusa, mas mais chique, mais unida, igual um abraço bem apertado. Só que ele me olhou com aquele olhar de “entendi, mas não entendi”.
Começamos o jantar e ele ainda estava intrigado. Falei do body de novo, tentei ilustrar, usei analogias até com carros (não faço ideia por que falei de carros), mas ele parecia mais perdido que cachorro em dia de mudança.
Até que, de repente, ele solta um “Ah, tá, é tipo uma sunga de cima, né?”. E lá se foi minha tentativa de parecer glamourosa por água abaixo. Fiquei com a sensação de que ele pensava que eu tinha vestido um traje espacial por engano.
Enfim, acho que a moral da história é: algumas batalhas da moda são perdidas antes mesmo de começarem, e explicar um body para alguém que não faz ideia do que é um desafio cósmico!