Ah, o marido esfomeado, aquele ser mitológico que parece ter um buraco negro no estômago e uma relação amorosa com a geladeira. É como se tivesse feito um pacto com o universo para nunca se satisfazer.
O café da manhã mal acabou e lá está ele, com um olhar faminto, olhando para o relógio, se perguntando se já é aceitável começar a pensar no almoço. E quando chega o almoço, ele já está no modo pré-jantar, sonhando com a próxima refeição enquanto saboreia a atual.
É aquele ser humano que se alimenta por horário, não por necessidade. Quando todo mundo está se perguntando o que vai jantar, ele já está planejando o café da manhã do dia seguinte.
E quando se abre a geladeira, é como se fosse um campo de batalha. Ele olha para o interior com a determinação de um explorador que acabou de encontrar um tesouro escondido, pronto para devorar tudo o que vê pela frente.
Sua relação com a comida é como um romance épico, com capítulos intermináveis e nenhum ponto final à vista. É um mistério como ele consegue ser tão esfomeado e ainda caber nas calças do mesmo tamanho de anos atrás.
E lá está ele, o marido esfomeado, o explorador incansável da despensa, o apaixonado por todas as refeições do dia. É uma saga gastronômica que desafia as leis da física e a lógica humana. E no final das contas, é um ser admirável, capaz de fazer um banquete desaparecer mais rápido que um passe de mágica!