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Reprovada no teste psicológico por querer ser um triângulo: o drama da prima geométrica

Reprovada no teste psicológico por querer ser um triângulo: o drama da prima geométrica

No Brasil, o processo seletivo da polícia já parece um episódio de reality show: além de correr, atirar e passar no TAF, agora você precisa também vencer o “MasterChef do Existencialismo”. A pergunta é simples: “Se você não fosse humano, o que seria?”. Mas a resposta… bom, depende do grau de geometria emocional da pessoa.

Enquanto uns dizem águia, leão ou vento, tem gente que vai de triângulo — uma forma sólida, estável e com três lados firmes, talvez mais equilibrada que muito ser humano por aí. O problema é que, nesse país, criatividade é confundida com insanidade. E assim o sonho de servir à pátria morreu na aula de matemática.

Romance cancelado por baixa qualidade de imagem: o Android não teve chance

Romance cancelado por baixa qualidade de imagem: o Android não teve chance

No Brasil, a guerra entre Android e iPhone vai além dos grupos de tecnologia: agora ela chegou até o coração. Já não basta escolher entre amor ou carreira, agora tem que escolher entre o crush e a câmera frontal em 4K. A geração atual está tão preocupada com a estética que até o amor virou vítima do algoritmo da nitidez.

Você pode ser carinhoso, fiel, engraçado e até saber fazer café coado… mas se sua câmera frontal não tiver modo retrato decente, sinto muito — o match vai ser recusado por baixa resolução. No final, o amor não venceu. Quem venceu foi o iOS.

Cantadas Caninas: Quando até o cachorro entra na paquera

Cantadas Caninas: Quando até o cachorro entra na paquera

O brasileiro não tem um minuto de paz nas redes sociais. A cada conversa, uma nova tentativa de flerte com criatividade digna de roteirista de stand-up. E o pior (ou o melhor): sempre com uma justificativa tão absurda quanto genial. Dessa vez, o autor do improviso meteu o cachorro no meio — literalmente — e transformou o doguinho em cupido canino.

O humor raiz é assim: mistura emoji, trocadilho, e uma boa dose de coragem. A cantada veio no pacote completo: pet + duplo sentido + vergonha alheia (que vira orgulho entre os amigos). E o brasileiro, claro, em vez de bloquear, responde com “kkkkk” e ainda compartilha com legenda estilo “olha o nível que chegou”.

No fundo, a gente sabe que o amor pode até não florescer… mas o meme, ah, esse já nasceu pronto.

Operação Filho da Mamãe: Quando o amor materno embarca com bagagem extra de drama

Operação Filho da Mamãe: Quando o amor materno embarca com bagagem extra de drama

A cena é clássica: avião lotado, bagagem de mão que não cabe mais no bagageiro e o famoso bingo do assento do meio. No meio desse caos aéreo, surge o poder supremo da mãe brasileira — aquele ser mítico que, independentemente da idade do rebento, ainda o trata como se ele tivesse acabado de sair da maternidade.

Para ela, não importa se o filho já tem barba, faz imposto de renda sozinho ou dirige um carro financiado: ele continua sendo “o bebê dela”. E, claro, isso é motivo suficiente para mobilizar metade da tripulação e mais uns 8 passageiros em nome do “coitado que tá sozinho”. Afinal, na cabeça de uma mãe, um homem de 26 anos sentado longe dela por mais de duas horas é equivalente a largar um bebê num campo de batalha.

Brasileiro que é brasileiro não resiste a um drama bem contado. Todo mundo entra no modo empatia ativado e começa o jogo das cadeiras a 10 mil pés de altitude. A solidariedade bate forte… até o “coitadinho” aparecer com barba, mochila de academia e cara de quem já pagou boleto esse mês.

E é aí que a gente aprende duas grandes verdades da vida: uma, mãe é mãe — e ponto final. E duas, nunca subestime o poder de convencimento de uma mãe no modo “emoção nível novela das 9”.

Amizade raiz: a conversa dorme, mas nunca morre

Amizade raiz: a conversa dorme, mas nunca morre

Amizade verdadeira no Brasil tem um pacto silencioso: a conversa pode congelar por três anos, mas quando volta é como se só tivesse ido ali buscar um açaí. A conexão é tão forte que o WhatsApp devia ter uma opção de “hibernação emocional” só pra esses casos. Ninguém cobra resposta, ninguém fica de mimimi… o tempo passa, o meme muda, mas o “kkkk” segue firme como selo de afeto.

Se responder depois de três anos ainda rende risada, é porque o vínculo não é digital, é espiritual.

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