O flerte morreu e foi enterrado nos stories com KKKKK

O flerte morreu e foi enterrado nos stories com KKKKK

A arte de flertar em 2025 virou esporte radical. O cara pensa, ensaia no espelho, pergunta pro amigo, consulta o horóscopo e ainda faz uma oração antes de dar um “oi” educado. Resultado? Viralizado em forma de piada com 30 linhas de “KKKKKKKKKK” no feed da menina.

É como se a missão “conquistar uma mulher” tivesse virado o novo Dark Souls: difícil, punitivo e cheio de armadilha. Se for gentil, é cringe. Se for direto, é assediador. Se for tímido, não tem atitude. O homem moderno vive em um campo minado emocional onde até um “boa tarde” pode ser o início de uma thread de escárnio nacional.

A real é que a tropa masculina já tá com mais medo de abordar do que de rodar no Enem. O trauma vem do feed, do story, do grupo das amigas e até do print compartilhado com o ex só pra rir. Hoje em dia, a única cantada segura é: “Boa tarde, segue o Pix.”

Corrida da vida: uns pulam obstáculos, outros pulam QR Code

Corrida da vida: uns pulam obstáculos, outros pulam QR Code

Tem gente que ainda acredita que o mundo é justo e que todo mundo começa do mesmo ponto na corrida da vida. Mas aí vem a realidade, com o jeitinho brasileiro de mostrar que enquanto uns estão pulando obstáculos, outros já passaram de fase usando “cheat code” de Pix, like e assinatura.

No Brasil, o termo “gado” já virou quase uma profissão informal. Tem curso, pós e até MBA em investir emocionalmente em gente que nem sabe seu nome completo. E a plataforma azulzinha virou a bolsa de valores sentimental: quem investe, espera retorno. Mas o que recebe mesmo é boleto.

Enquanto isso, a corrida continua. Uns suando pra chegar, outros deslizando no algoritmo do Instagram com uma legging nova e um ring light. A maratona virou stand-up, e o público somos todos nós rindo da tragédia com wi-fi.

Aposta com o vô: ou ele ganha mil, ou você perde e ainda fica com saudade

Aposta com o vô: ou ele ganha mil, ou você perde e ainda fica com saudade

Alguns avôs fazem biscoito. Outros contam história de guerra. Mas tem os que operam no submundo das apostas geriatras, com uma lábia digna de malandro carioca e visão estratégica de banqueiro suíço. O vovô da vez não está preocupado com colesterol, mas sim com lucro. Ele não joga dominó por passatempo — joga para vencer, inclusive a morte.

A genialidade está na matemática emocional: se ele chegar aos 100, você paga rindo. Se ele não chegar… bom, o Pix vai ter que ser espiritual. Um plano perfeito, sem brecha jurídica, sem fiador e com cláusula final assinada com bengala e malícia.

A terceira idade está cada vez mais digital, mais conectada e, claramente, mais perigosa para o seu bolso. Que venham os contratos com cláusula “vida ou morte” e os boletos com vencimento eterno. Porque na guerra das gerações, quem tem mais tempo, tem mais truque.

Não bateu a meta, mas bateu um bolão na dignidade!

Não bateu a meta, mas bateu um bolão na dignidade!

Em pleno século XXI, onde o mercado de trabalho parece um episódio de reality show com eliminação toda sexta, surge uma raridade: um chefe que valoriza ética mais do que meta. Isso mesmo. Um gestor que prefere caráter a KPI. O plot twist corporativo que ninguém esperava!

Enquanto em 90% das empresas o lema é “vende até a alma e depois parcelamos em 12x sem juros”, nesse universo paralelo, o funcionário honesto ganha parabéns em vez de advertência. Já pensou? Você fala a verdade pro cliente e ao invés de levar um “precisamos conversar”, recebe um “meus parabéns” com emoji de coração. Parece ficção científica, mas é só gestão humanizada – coisa rara, tipo Wi-Fi bom em repartição pública.

O mercado tá tão doido que quando o funcionário diz “preferi perder a comissão a empurrar coisa desnecessária”, o RH até reinicia o computador achando que é vírus.

E no fim das contas, Angel bateu a melhor meta de todas: a de não ser um ser humano duvidoso só pra ficar no emprego.

O flerte virou escape room e eu tô preso no nível “oi”

O flerte virou escape room e eu tô preso no nível “oi”

A arte da conquista nas redes sociais já passou por fases tão complexas quanto qualquer jogo de RPG. E, para alguns, dizer “oi” é tipo enfrentar o chefão sem armadura. Tem gente que trava no “olá” como se fosse uma prova do Enem. Outros até tentam desenrolar, mas acabam presos num tutorial infinito de flertes fracassados.

A verdade é que hoje em dia, paquerar no chat virou quase um esporte olímpico: exige preparo emocional, criatividade, paciência e uma pitada de vergonha alheia. E aí, quando a conversa engrena, surgem os desafios… Como por exemplo: “pergunta se eu bebo água”. Pronto. Acabou a estabilidade emocional do guerreiro. O flerte virou jogo de adivinhação com boss nível galhofeiro.

É nesse momento que o brasileiro mostra sua resiliência: mesmo sem saber o que tá rolando, ele responde. Porque desistir por falta de contexto nunca foi opção nesse país. É assim que seguimos: bebendo pouca água, mas mergulhados em interações confusas e absolutamente maravilhosas.

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