Se eu ficasse feia do nada, você continuaria comigo?
Eis uma pergunta que faz o coração sair pela boca mais rápido que feijoada apimentada: “Se eu ficasse feia do nada, você continuaria comigo?” É quase como se fosse um teste de sobrevivência amorosa, um labirinto com saída para armadilhas sentimentais.
Mas aí vem o destemido, o herói dos relacionamentos, com sua resposta que é um verdadeiro contorcionismo verbal: “Oxe, e eu não tô até hoje”. É como se ele estivesse fazendo malabarismo com palavras, tentando equilibrar a sinceridade com uma pitada de humor, como se fosse uma receita secreta para não dormir no sofá.
Porque, vamos combinar, responder essa pergunta é mais complicado do que fazer um bolo sem receita. É um verdadeiro cabo de guerra entre a honestidade e a diplomacia. Dizer a verdade pode levar à operação “resgate do amor próprio”, mas mentir pode ser o início de uma novela mexicana de desconfianças.