Ah, a arte do desencontro! Não é incomum, especialmente no Brasil, que as pessoas criem suas próprias versões de urgência e paciência. No entanto, quando essas duas forças colidem, surge uma verdadeira batalha entre a pressa de um e a filosofia de vida do outro.
Por um lado, temos o clássico “se não vier agora, nem precisa vir mais” – o famoso ultimato passivo-agressivo que todos conhecemos bem. É aquela mistura de expectativa e impaciência, como se o relógio estivesse prestes a explodir a qualquer segundo. Por outro lado, temos o espírito livre, a “artista”, que não se deixa pressionar pelos ritmos mundanos. Afinal, cada grande obra leva tempo, seja ela uma pintura, uma sinfonia… ou um simples encontro.
Nessa eterna luta entre a pressa e o tempo que cada um acha que tem, a verdade é que o momento certo nunca é tão simples assim de definir. O importante é: não sufoque o processo! Afinal, a vida também é uma arte, e ninguém gosta de correr quando está criando algo único – nem que esse algo seja só uma desculpa para chegar tarde.